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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

tentativas por falsificar a história que se fizeram nesse sentido. Talvez um pouco de luz<br />

se obtenha considerando a descoberta do manuscrito Frísio “Oera Linda”. Neste<br />

documento, escrito em runas, se conta a antiga história do povo frísio, que ao que parece<br />

é um remanescente da “Atlândia”, uma colônia atlante situada no norte da Europa,<br />

frente a Grã Bretanha há uns 5000 anos. Não se trata da Atlântida lendária, mencionada<br />

por Platão, a qual teria existido 12000 anos atrás; mas como essa Atlândia também<br />

sucumbiu de um cataclismo. – O Professor abriu a pasta e ao folhear centenas de<br />

fotocópias, entre as quais reconheci “Os manuscritos do Mar Morto, fac-símile editado<br />

pela UNESCO”, extraiu um envelope escrito em língua rúnica, que era a cópia do Oera<br />

Linda. Junto, havia uma tradução para o inglês feita e comentada por Robert Scrupton<br />

em 1977, intitulada “The Other Atlantis”. Deste último texto, leu para o meu espanto, o<br />

seguinte: “As implicações do Oera Linda são que alguns refugiados da naufragada<br />

Atlândia, alcançaram a área geral dos paises Baixos e Dinamarca, povoados já por<br />

colonos atlandeses pelo menos desde o ano de 4000 a.C. Se estabeleceram ali e<br />

contataram com seus parentes, quem, como piratas, marinheiros e mercadores, haviam<br />

mantido comunicação com a pátria mãe e com os diversos lugares do mundo<br />

colonizados por atlandeses”.<br />

“Ao cabo de um tempo, os descendentes frísios escreveram relatos de sua<br />

pátria-mãe, sua gente, sua história, sua religião e sua lei. Conforme uma geração<br />

sucedia a outra, se perderam alguns dos mais antigos escritos, enquanto que<br />

outros se resumiam e adicionaram novos capítulos à história daquele povo. Se<br />

converteram assim, em um diário de um povo renovado e modernizado, em uma<br />

verdade sagrada para a família que a possuía”.<br />

“Estes resumos e adições, continuaram sendo realizados pelos<br />

descendentes da Atlântia até o ano de 1256 de nossa Era, dando deste modo,<br />

sempre que se aceite a autenticidade dos manuscritos, o testamento da história<br />

de um povo durante 3000 a 5000 anos; um documento sem paralelo na História<br />

humana”. .<br />

“Nada se adicionou depois de 1256, data em que Hiddo Over de Linda da<br />

Frísia, recopilou todo o material existente em um novo papel feito a base de<br />

algodão, que os árabes haviam trazido para a Espanha e que começava a ser<br />

utilizado em toda Europa”.<br />

“A cópia final passou de uma geração a outra da família, até o ano de 1848,<br />

data em que uma mulher, Aafjie Meylhof (nascida Over de Linden), deu tal cópia<br />

a seu sobrinho Cornelius Over de Linden. Este último que era mestre de navios<br />

nos Estaleiros Holandeses de Helder decidiu finalmente que o doutor Eelco<br />

Verwiss, bibliotecário da Biblioteca Provincial de Leewarden, na Frísia, deveria<br />

copiar o documento”.<br />

“O escrito – com todas suas implicações – passou a domínio público”.<br />

O Professor seguiu lendo os comentários de Robert Scrupton, resumindo as<br />

perícias sofridas pelo Oera Linda até nossos dias. Pois, ainda que não houvesse dúvidas<br />

sobre a sua autenticidade – pelo menos até 1256 -, muitos se resistem a aceitar o<br />

documento histórico já que o milenar livro, ao lançar luz sobre episódios mitológicos da<br />

História, faz grandes inimigos.<br />

Eu escutava fascinado enquanto o Professor continuava implacável:<br />

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