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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

lhes suas vidas humanas só conseguiremos desencarnar suas Almas Imortais. Isto é: nada<br />

conseguiríamos. Mas creio que não é assim que devemos responder à questão, pois ao<br />

concentrar-nos neste princípio estamos deixando de lado outros princípios, tão<br />

importantes quanto este da Imortalidade da Alma, que se os consideramos podem<br />

brindar-nos com vantagem estratégica relativa. Concretamente me refiro ao<br />

princípio do medo, já exposto, e ao efeito avalanche, que dá lugar ao “fenômeno<br />

terrorista”, por dizer, pânico: como profissional dos fenômenos psíquicos, sei muito<br />

bem que a sensação de medo cresce seguindo uma curva exponencial, que é inversa à<br />

curva volitiva. Em um ponto determinado, ambas as curvas se cruzam e então o medo<br />

domina a vontade, ou o que é igual, a vontade se debilita frente à força instintiva, e<br />

sobrevém o pânico, durante o qual o anímico cai fora do controle racional, se torna<br />

irracional. Minha teoria é a seguinte: normalmente não teríamos força suficiente para<br />

atacar as Almas Imortais Bera e Birsa e causar-lhes o medo que as ponha em fuga.<br />

Anormalmente, Eles se situaram no Plano da Realidade Humana, encarnaram em seres<br />

humanos, converteram-se em Sacerdotes. Sacerdotes diabólicos, mas seres humanos<br />

enfim, com sua visão limitada pela razão e pelo instinto do medo. Contra seres<br />

humanos, por mais diabólicos que seja, temos armas com que lutar; e força suficiente<br />

para causar-lhes um grande medo; um medo tal que se transforme em terror; um<br />

terror tal que quebre seu orgulho satânico, sua segurança mágica de que não<br />

podem ser derrotados por seres humanos, e lhes infunda o pânico; um pânico tal<br />

que deixe as almas Bera e Birsa instantaneamente fora de controle: como em<br />

uma avalanche, uma pequena força inicial será amplificada em uma grande força<br />

final; como em um pânico cósmico, um pequeno medo inicial, humano, será<br />

amplificado em um grande terror mortal, ao nível das Almas Imortais.<br />

Sabe o que é o Tempo, tio Kurt: pura ilusão. A única realidade do Tempo é o<br />

Plano do Criador do Tempo, é o princípio e o final do Tempo, que são idênticos. E sabe<br />

o que é a segurança para o Mago: a fonte de poder. O Mago não pode duvidar nem uma<br />

vez porque se corta seu poder mágico; o Mago deve crer sempre que é poderoso, a<br />

cada instante mais poderoso: esse é o “orgulho satânico”; um só instante de dúvida<br />

e cairá rasgada tal crença, “quebrado o orgulho satânico”, perdida a evolução alcançada<br />

por causa da conseqüente queda metafísica. E segundo minha teoria, se conseguirmos<br />

infundir este instante de pânico a Bera e Birsa, ele equivalerá a sua própria destruição<br />

mágica e à sua automática remissão ao princípio do Tempo por causa da perda<br />

da evolução instantânea. Não sei se duas Almas Imortais como Bera e Birsa<br />

conseguem regressar desta situação de total involução. Mas, se temos que aceitar a<br />

Sabedoria Hiperbórea, temos de recordar que ela ensina que tanto no Princípio do<br />

Tempo como no Final, se encontra o Mahapralaya, a Não-Manifestação ou Morte<br />

Final de todo o anímico. No Princípio do Tempo, Bera e Birsa teriam assim dois<br />

caminhos: um, não entrar no Tempo e fundir-se no Mahapralaya; e dois, entrar no<br />

Tempo, obrigados a recuperar sua evolução perdida “no” Tempo, ou seja,<br />

manifestando-se monadicamente nos Mundos Elementais e logo evoluindo até a<br />

Perfeição Final arquetípica durante eras, alcançando sucessivamente os reinos<br />

mineral, animal e humano, em rondas e cadeias planetárias, em manvantaras e<br />

kalpas. Conclusão de minha teoria: jamais poderão atacar-nos novamente!<br />

Levar à prática esta teoria é possível mediante meu plano, que te explicarei a<br />

seguir. É muito simples, e começarei por definir seu objetivo: matar os “assassinos<br />

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