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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

A unidade racial é o impedimento? Se tornará bastardo o povo favorecendo a<br />

imigração de Raças inferiores. É a unidade nacional? Esta será desintegrada subornando<br />

ou comprando dirigentes, enfrentando uns aos outros, e criando o caos, a evidência de<br />

que se trata de um povo no qual seus membros “não conseguem se por em acordo entre<br />

si”.<br />

Como vês, neffe, o modelo cartaginês demonstra todo um modus operandi na<br />

ação dos imperialistas. Enquanto no modelo greco-romano “o mais valioso era o mais<br />

valente”, e os povos valorosos podiam crescer e se desenvolver sem problemas, segundo<br />

suas próprias pautas culturais, no modelo cartaginês-anglo-saxão deve-se aplicar<br />

permanentemente o princípio “vale enquanto serve”, o que obriga a submissão dos<br />

povos vencidos mediante as práticas mais vis. E aqui chegamos também ao cerne da<br />

questão: o suporte jurídico do princípio anterior, e de quantos constituem o Império<br />

cartaginês-anglo-saxão, é o Princípio dos princípios sinárquicos, o Princípio Supremo<br />

que é a Pedra Fundamental da estrutura jurídico-social do Estado sinárquico: o<br />

Princípio da Divisão.<br />

Divisão do quê? De tudo, porque o Princípio da Divisão outorga ao Imperador<br />

ou Rei, cartaginês, inglês ou ianque, o direito a dividir a estrutura dos povos. Deve-se<br />

comparar de imediato, para que saltem as diferenças: o Princípio da Honra dos<br />

imperialistas greco-romanos era essencialmente ético e criava a obrigação de buscar o<br />

bem comum, de valorizar o valor do valoroso; pelo contrário, o Princípio da Divisão dos<br />

imperialistas cartagineses-anglo-saxões era fundamentalmente jurídico e gerava o direito<br />

a dividir para assegurar o valor dos que servem, para proteger a liberdade democrática<br />

de valer sendo útil, produzindo, servindo.<br />

Aqui estão as diferenças fundamentais de ambos os modelos: o ético contra o<br />

jurídico e amoral; a obrigação moral de buscar o bem comum, contra o direito amoral de<br />

dividir o bem comum para extrair seu valor utilitário. O imperialismo greco-romano<br />

produzia “cidadãos do Império”, honroso título que de nenhum modo menosprezava<br />

sua nacionalidade ou orgulho racial. O imperialismo cartaginês-anglo-saxão modela<br />

“cidadãos do Mundo”, ambíguo e desonroso título que na maioria das vezes oculta a<br />

traição inconfessável. Aos cidadãos do Império já os conhecemos pela<br />

história. É interessante em troca saber como são os “cidadãos do Mundo”, título<br />

análogo a “escravo da Sinarquia”. Pois, se tratam de seres que foram conformados ao<br />

modelo cartaginês-anglo-saxão, quer dizer, seres que padeceram todos os modos do<br />

princípio da Divisão. São habitualmente internacionalistas porque sua nacionalidade<br />

foi dividida e desagregada: crêem que o internacional salva a diferença entre os povos.<br />

São ditos pacifistas porque sua estrutura psíquica foi dividida freudianamente e seu<br />

instinto guerreiro qualificado de “tendências agressivas primitivas que se originam no<br />

córtex, o cérebro animal, e surgem através do Inconsciente”: para a Cultura psicanalítica,<br />

o instinto guerreiro é um impulso vergonhoso, quase animal, sumamente perigoso<br />

“porque pode encarnar-se no Mito do Herói” e se tornar dominante na consciência;<br />

quem está assim doutrinado, identifica guerra com selvageria, e crê que na paz deve ser<br />

conseguida a qualquer custo porque nesse estado social é possível demonstrar a<br />

utilidade servindo o imperialismo pacifista, Governo Mundial, Sinarquia, ou como quer<br />

que o sistema os explore. Estes exemplares são daltônicos a nacionalidade e se lhes<br />

bloqueou o instinto guerreiro; carecem, portanto de senso heróico, de capacidade<br />

patriótica de reação, são seres psicologicamente mutilados que crêem na união de vários<br />

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