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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

como encarar esse Mistério, então, para obter algum conhecimento adicional, livre de paradoxos? A<br />

única maneira, a meu ver, de avançar no conhecimento do Mistério consiste em aprofundar as analogias<br />

que ligam à “função orientadora até a Origem” do Gral, função externa, com as “vias secretas de<br />

libertação espiritual” da Sabedoria Hiperbórea, as que são funções internas, “orientadoras à Origem”.<br />

Sentido se pode estabelecer uma analogia muito significativa entre a “Pedra Gral” da Estratégia<br />

Odal e os “lápis oppositionis” empregados na via da “Oposição Estratégica”.<br />

Já expliquei, sinteticamente, que a Via da Oposição Estratégica consiste no uso da técnica<br />

arquemônica, ou seja, na disposição de uma Arquêmona ou Cerco Estratégico e de um lápis<br />

oppositiones fora do cerco, na fenestra infernalis que dá ao Valplads. Aplicando a lei do cerco<br />

à Arquêmona se consegue isolar o lugar do Valplads, ou seja, se consegue livra uma área no<br />

Mundo do Demiurgo. Mas isso não é suficiente: é necessário que os Iniciados se desincronizem do Tempo<br />

do Mundo e governem um tempo próprio, inverso, que lhes permita dirigir-se à Origem. Para isso<br />

praticam a Oposição Estratégica contra os lappis opositiones, que se encontram<br />

situados sobre uma Runa no Valplads, de frente a fenestra infernalis.<br />

Vou agora aproximar-me do Maior Segredo, aquele que explica o método usado pelos Deuses para<br />

manter, permanentemente, eternamente se preferir, o Gral no Mundo. Começarei por indagar o<br />

seguinte: qual é a Residência dos Deuses Leais? Pode-se partir de uma resposta conhecida, que eu<br />

venho repetindo muitas vezes: os Deuses residem em K’Taagar, no Valhalla de Agartha. Tal resposta<br />

é correta, mas insuficiente, pois caberia perguntar por sua vez, o que é o Valhalla? Onde se encontra?<br />

Frente a estas interrogações, podem adaptar-se dois critérios: um, recorrer a elementos da mitologia<br />

nórdica e dizer, por exemplo, que “no alto do Fresno Iggdrasill se encontra o Valhalla, lugar onde vão<br />

residir os guerreiros mortos em combate, regido por Wothan, etc.”. E um segundo critério, que me parece<br />

mais acertado, consiste em despojar às respostas de adornos folclóricos e expressa-las com símbolos da<br />

Sabedoria Hiperbórea, os que poderão ser facilmente interpretados mediante analogias.<br />

Com este critério é possível afirmar imediatamente que o Valhalla é a praça liberada pelos<br />

Deuses (ou Ases) em algum lugar do Universo do Uno. Esta praça, naturalmente, tem as<br />

dimensões de um país e se acha totalmente fortificada. Nela habitam os Senhores de Vênus e<br />

muitíssimos Deuses e Walkírias, que se preparam permanentemente para a luta enquanto aguardam o<br />

fim do Kaly Yuga e o despertar dos Espíritos cativos. Seus incontáveis Deuses guerreiros, imortalizados<br />

com seus corpos de vajra formam nas fileiras do Wildes Heer, o exército furioso de Wothan, e vigiam as<br />

muralhas do Valhalla, ainda que o Inimigo jamais se atrevesse ante tão terrível guarnição hiperbórea.<br />

Os Deuses liberam a praça do Valhalla aplicando, com Suas Poderosas Vontades, a lei do cerco às<br />

muralhas de pedra. A conquista do tempo próprio que reina em Valhalla, e que os tornam<br />

independentes de qualquer “ciclo” ou “lei” do Mundo do Demiurgo, procede de uma maravilhosa<br />

operação de Oposição Estratégica. Mas, qual terá sido a pedra, o lápis oppositiones que os Deuses<br />

empregaram em Sua Estratégia Hiperbórea? Desde que ocorreu o Conflito das Origens, há milhões de<br />

anos, os Deuses praticam a Oposição Estratégica contra uma preciosa Gema extraterrestre<br />

facilitada pelo Valente Senhor, Kristos Lúcifer. Essa pedra se chama Gral: “und<br />

dieser Stein ist Gral gennant”. (Wolfram Von Eschenbach).<br />

A relação análoga entre Arquêmona e Valhalla se torna mais evidente ainda se considerar que este<br />

possua uma “porta infernalis”, equivalente a “fenestra infernalis” daquele. A porta<br />

infernalis é uma abertura na muralha que se encontra permanentemente vigiada por atentas<br />

sentinelas, frente à porta infernalis, mas fora do Valhalla, ou seja, “no mundo”, se encontra<br />

situado o Gral, sobre uma Vruna; contra ele, segundo dizem, os Deuses praticam a oposição<br />

estratégica.<br />

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