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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

com maior profundidade a função histórica do Gral. Ao pô-lo em evidência, dedicarei os seguintes<br />

parágrafos.<br />

O principal crime do homem tem sido negar a supremacia de “deus”, ou seja, do Demiurgo terrestre<br />

Jeová – Satanás, e rebelar-se a sua escravidão. Mas o homem é um miserável, imerso num Inferno de<br />

Ilusão no qual se assenta insensatamente “a gosto”, sem possibilidades de romper o feitiço por si mesmo.<br />

E caso se tem negado ao Demiurgo e se tem “rebelado”, tem sido em virtude de um agente exterior, mas<br />

qual “coisa” no Mundo pode ser capaz de despertar ao homem, de abrir seus olhos à realidade<br />

óbvia? “Se tal coisa existe, dirão os Demônios, é o objeto mais abominável da Criação material”. Mas<br />

essa “coisa”, esse “objeto abominável”, não é deste Mundo e dele tem “comido” o homem-Espírito-cativo.<br />

Esse “fruto verde”, que mais tarde chamarão Gral, é um alimento que nutre com a gnosis<br />

primordial, ou seja, com o conhecimento sobre a Verdade das origens. Pelo Gral, fruto proibido por<br />

excelência, o homem saberá que o Eterno, que possui um Espírito Divino aprisionado à matéria, que<br />

procede de um Mundo impossível de imaginar estando no Inferno terrestre, mas pelo qual<br />

sente nostalgia e ao qual deseja regressar.<br />

Pelo Gral o homem vem recordando!<br />

Eis aqui seu primeiro crime Recordar da Origem Divina, em adiante, um terrível pecado e os que o<br />

tenham cometido, deverão pagar por ele; essa é a Vontade do Demiurgo, a “Lei de Jeová – Satanás.<br />

Serão seus Ministros os Demônios de Chang Shambala, quem se encarregam de executar a condenação<br />

cobrando o castigo em uma moeda que se chama: dor e sofrimento. O instrumento será, naturalmente, a<br />

encarnação, repetida mil vezes em transmigrações “controladas” pela “Lei” do Karma, declarando<br />

cinicamente que a dor e o sofrimento são “para o bem” dos Espíritos, “para favorecer sua evolução”. Se<br />

“o mal” radica no sangue, então se o debilitará favorecendo a mescla racial e se o tornará impuro,<br />

envenenando-lhe com o temor do pecado. O resultado será a confusão estratégica do Espírito<br />

e a completa obscuridade sobre o passado do homem. “No passado não havia nada digno de ser<br />

resgatado”, afirmarão durante milênios as pessoas sensatas, em coro com os Demônios da fraternidade<br />

Branca. A Teologia, e ainda a Mitologia, falará sobre o mal dos homens com a linguagem do Demiurgo:<br />

o “pecado”, a “queda” e o “castigo”. A “Ciência”, por outra parte, nos mostrará um panorama mais<br />

desalentador: “provará”, lançando mão de imundícies fósseis, que o homem descende de um proto-símio<br />

chamado “hominídeo”, ou seja, desse mísero e depreciável animal homem que foi o antepassado do<br />

homem adormecido. A “Ciência” tem levado o passado do homem a sua degradação mais dramática,<br />

vinculando-o “evolutivamente” com os répteis e gusanos. Para o homem moderno já não haverá ancestrais<br />

Divinos, senão símios e trilobitas. Realmente, necessita-se a partir de um ódio sobrenatural desejar que o<br />

homem se humilhe de maneira tão triste.<br />

Mas deixemos o triste, sejamos otimistas. Para que olhar o passado, dirá a Sinarquia com a Voz<br />

da Ciência e da Teologia, se o homem é “algo projetado para o futuro”? No passado não há nada digno<br />

de respeito: uns primitivos crustáceos marinhos fundidos no seio tratando de ganhar o meio terrestre,<br />

impulsionados pela “evolução”; milhões de anos depois, uns símios decidem fazer-se homens,<br />

impulsionados novamente pela milagrosa “lei da evolução”, se convertem em bípedes, fabricam<br />

ferramentas, se comunicam falando, perdem o pelo e entram na História. E logo vem a História do<br />

homem: os documentos, a Civilização, a Cultura. E na História continua implacável a “evolução”,<br />

convertida agora em uma lei mais inflexível, chamada dialética: os desacertos da humanidade, as<br />

guerras, a intolerância, o fascismo, são “erros”. Os acertos são: a paz, a democracia, a ONU, a vacina<br />

Sabin, são “êxitos”. Da dança entre êxitos e erros, surge sempre um estado superior, um benefício para<br />

a Humanidade futura, confirmando-se a tendência evolutiva ou progressista. Acaso não é essa<br />

tendência progressista da História todo o bem que cabe esperar do passado?<br />

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