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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

talvez estivessem assinalados pelos rios Tigre e Eufrates, mas as fronteiras do temor que seu exército<br />

nacional inspirava se estendiam a todo o Mundo Antigo; e o mesmo princípio pode se empregar para<br />

assinalar qualquer outro aspecto da Cultura de uma Nação, a qual sempre apresentará uma área de<br />

influência nacional diferente do espaço geográfico estatal. Mas, e isso é o importante: só os membros<br />

de uma Nação sabem onde começam e terminam seus limites; quem é alheio a<br />

ela poderão intuir as regiões onde se manifesta o nacional, mas a definição<br />

precisa a conhecem unicamente aqueles que pertencem à Nação. E essa<br />

percepção, que não é racional nem irracional, se diz que é carismática.<br />

A Sabedoria Hiperbórea afirma que o princípio do Cerco determina uma forma e um<br />

conteúdo: a forma, se denomina “Mística”; e o conteúdo, “Carisma”. Os membros de<br />

uma Nação por outra parte são sujeitos estratégicos. Uma Nação, como produto de um Cerco<br />

estratégico, determina sua forma Mística própria, a qual é percebida carismaticamente pelos sujeitos<br />

estratégicos que pertencem a ela. Toda Mística, a nacional ou qualquer outra, é independente do tempo e<br />

do espaço físico: sua manifestação é puramente carismática. Disso deriva que todos os que percebem a<br />

Mística, quer dizer, os que se encontram sob o mesmo Cerco estratégico, adquiram idêntico<br />

conhecimento sobre sua forma, sem diferença de perspectiva: tal unidade é possível<br />

porque todos os sujeitos estratégicos possuem uma conexão a priori, que é a Origem Comum do Sangue<br />

Puro; sob a forma de uma Mística, os sujeitos estratégicos experimentam uma<br />

Vinculação Carismática, que os une na Origem e lhes revela idêntica Verdade.<br />

Entende-se assim o conceito de centralidade da Mística: todo sujeito estratégico é o Centro<br />

da Mística; mas, como a percepção é carismática, nem temporal nem espacial, é<br />

claro que o mesmo centro está simultaneamente em todos os sujeitos<br />

estratégicos. Com respeito à Nação Mística, por exemplo, há um Centro que radica<br />

simultaneamente em todos os membros de seu povo, os sujeitos estratégicos: cada um deles projeta o<br />

princípio do Cerco em qualquer campo, seja geográfico ou cultural, e recebe carismaticamente a Mística<br />

nacional; e a Nação é uma e a mesma para todos.<br />

E agora se entenderá melhor, Dr. Siegnagel, o caráter carismático da Função Régia: de acordo com a<br />

Sabedoria Hiperbórea, se o Centro de uma Mística nacional se incorpora num<br />

homem, este, sem dúvida alguma, é o Rei do Sangue Puro, Líder racial, Chefe<br />

carismático, etc, desse povo. O Rei do Sangue é pois o Centro fundamental da Mística do<br />

Reino, que é o mesmo centro que radica simultaneamente em todos os seus súditos: “de maneira que<br />

nada material possa se interpor entre o Rei do Sangue e o Povo” pois entre eles<br />

existe a Vinculação Carismática na Origem comum do Sangue Puro.<br />

Ao aplicar o princípio do Cerco em seu Reino, Felipe IV percebe a Mística da Nação francesa e<br />

observa também, como que por contraste, o Inimigo, externo e interno. Quem é o Inimigo? Deve-se<br />

considerar vários graus. Em primeiro lugar, o Inimigo é todo aquele que se opõe ao estabelecimento do<br />

Cerco estratégico: quem reconhece uma fronteira nacional mas não a aceita; quem pressiona contra<br />

alguma das fronteiras nacionais. Nesse caso está por exemplo outra Nação, vizinha ou não, mas que<br />

exerce o poder inquestionável de expandir seu cerco nacional, baseado no Direito Divino do Espírito, a<br />

Reinar sobre povos racialmente inferiores e ocupar seu território: a polêmica será decidida pela guerra, o<br />

meio pelo qual se determina inequivocamente que Nação possui a melhor Estratégia Hiperbórea e, por<br />

conseguinte, qual é o povo de Sangue Mais Puro e quem é o Rei do Sangue mais espiritual. Mas esse é<br />

um Inimigo digno, posto que reconhece a existência da Nação adversária mas não respeita os limites de<br />

seu Cerco: com um Inimigo tal, sempre é possível pactuar um acordo de coexistência nacional, que não<br />

significa, desde logo, a paz definitiva, já que não é possível suspender o efeito carismático da Aristocracia<br />

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