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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Signo Primordial ante o qual os Demônios retrocederiam aterrados e contra o qual nenhuma<br />

potência infernal teria poder. Por seu intermédio se abriria no Céu a Porta do Inferno e poderia<br />

travar-se o combate sem tréguas contra os servidores de quem aprisionou o Espírito Eterno à Matéria.<br />

Muitos povos têm sido chamados “bárbaros” por outros povos mais “civilizados”, aludindo a sua<br />

“selvageria” e “inconsciência”. Mas é necessário ser “bárbaro” para pactuar com os Deuses e tomar<br />

parte na Guerra Essencial. Somente a garantia da pureza sanguínea de uns “bárbaros”, intrépidos e<br />

imunes às ciladas satânicas, pode decidir aos Deuses em por no mundo a pedra angular de uma<br />

Raça Sagrada. Em outras palavras, as “ciladas”, as tentações da Matéria, estão estendidas em todas as<br />

partes e por isso se necessita ser “bárbaro” ou “fanático”, mas também ingênuo, “como um menino”, ou<br />

como Parsifal, o louco puro da lenda arturiana.<br />

Finalizada a construção do Zigurate, enviaram mensageiros às restantes cidades e aldeias Cassitas,<br />

pois seu Reino incluía a Nínive e outras urbes menores, assim como numerosos acampamentos<br />

setentrionais que chegavam até o lago Van e inclusive alcançavam as ladeiras do Ararat. Milhares de<br />

Embaixadores foi chegando a Borsippa para apreciar a Torre de Nimrod e render homenagens a<br />

Ishtar, a Deusa Vênus, e a Kus, seu Deus racial, esposo de Ishtar. Também chegaram do sul, da<br />

Babilônia a qual acabaram de conquistar, um pequeno número de seus primos Hititas, com quem os<br />

Cassitas partiriam juntos muitas décadas atrás, do Cáucaso.<br />

Tudo se preparou para o solstício de verão, o dia em que Chang Shambala está “mais perto” de<br />

nosso plano físico. Esse dia o povo de Borsippa estava reunido junto ao grande Zigurate e um contraste<br />

de emoções se adivinhava em todos os rostos. Os invasores Cassitas, caçadores e agricultores, ou seja,<br />

cainitas demonstravam abertamente sua selvagem alegria por culminar uma empresa que lhes havia<br />

absorvido várias gerações. E nessa alegria furiosa pulsava a ânsia do próximo combate. Diz um antigo<br />

provérbio ariano: “o furor do guerreiro é sagrado quando sua causa é justa”. Mas se essa sede de justiça<br />

o leva a enfrentar a um Inimigo mil vezes superior, então necessariamente deve ocorrer um milagre,<br />

uma mutação da natureza humana que o leve além dos limites materiais, fora do Karma e do Eterno<br />

Retorno. Leônidas nas Termópilas já não é humano. Será um Herói, um Titã, um Deus, mas jamais<br />

um homem comum. Por isso o povo de Nimrod em sua fúria santa pressentia a próxima mutação<br />

coletiva; sentia-se elevado e via dissolver-se a realidade enganadora do Demiurgo Enlil. Ferviam de valor<br />

e assim purificava drasticamente seu sangue. E esse Sangue Puro, borbulhante de fúria e de valor, ao<br />

aglomerar-se nas têmporas traz a Recordação da Origem e faz desfilar ente a visão interior as imagens<br />

primogênitas. Subtrai, em uma palavra, da miserável realidade do mundo e transporta à verdadeira<br />

essência espiritual do homem. Nessas circunstâncias mágicas não é de se estranhar que todo um povo<br />

ganhe a imortalidade do Valhalla. .<br />

Contrastando com tal euforia guerreira se advertia uma angústia terrível retratada nos rostos de<br />

numerosos cidadãos. Eram quem constituíam a primeira povoação de Borsippa, pastores e comerciantes,<br />

que adoravam desde sempre o Demiurgo Enlil..<br />

Segundo suas tradições, Jehová Satanás havia preferido ao pastor Abel e depreciado ao agricultor<br />

Caim o que é coerente, pois “pastor é o ofício do animal-homem”, filho de Jehová, segundo a Sabedoria<br />

Hiperbórea. Por estas razões experimentavam um ódio profundo contra o Rei Nimrod e os Iniciados<br />

cassitas. Um ódio como somente podem sentir os covardes, aqueles que em tudo semelhantes aos carneiros<br />

e ovelhas que apascentam, se autodenominam “pastores”. Esse ódio ao guerreiro é o que disfarçado<br />

hipocritamente exalta as “virtudes” do sentimentalismo, a caridade, a fraternidade, a igualdade, e outras<br />

falsidades que se conhece muito bem por sofrê-las nesta civilização de pastores em que nos tem<br />

afundado o judaico-cristianismo da Sinarquia. E esse ódio, que estou considerando, surge e se nutre de<br />

uma fonte denominada medo.<br />

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