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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

na estrutura de uma mente condicionada pela preeminência das premissas culturais que sustentam o<br />

raciocínio e que lhe deformam sua visão de realidade. A sociedade atual, por outra parte, vem tentando<br />

judaizar de tal modo ao homem de hoje que lhe tem transformado – milagre que não pode nem sonhar a<br />

biologia genética – por sua vez em um mísero judeu, ávido de lucro, contente em aplicar o interesse<br />

composto e feliz de habitar num Mundo que glorifica a usura. Nem é preciso dizer que esta sociedade<br />

composta de judeus biológicos e psicológicos é, para a Sabedoria Hiperbórea, somente uma mala pesada,<br />

a qual será definitivamente varrida ao final do Kaly Yuga pelo Wildes Heer.<br />

Nas tradições germânicas denomina-se Wildes Heer o “Exército Furioso” de Wothan. De acordo à<br />

Sabedoria Hiperbórea, o Exército de Navutan se fará presente durante a Batalha Final, junto ao<br />

Grande Chefe da Raça Branca.<br />

É conveniente resumir, agora, vários conceitos complementares da Sabedoria Hiperbórea, alguns deles<br />

já explicados. Para a Sabedoria Hiperbórea o animal-homem, criado pelo Uno, é um ser composto de<br />

corpo físico e Alma. Como produto de uma Traição Original, perpetrada pelos Deuses traidores, o<br />

Espírito Não Criado, pertencente a uma Raça extra cósmica, caiu prisioneiro da Matéria e extraviado<br />

sobre sua verdadeira Origem. O aprisionamento espiritual ao animal-homem causa a aparição histórica<br />

do Eu, um princípio de Vontade Inteligente: carente de Espírito eterno, o animal-homem somente<br />

possuía um sujeito anímico que lhe permitia adquirir certa consciência e efetuar primitivos atos<br />

psicológicos mecânicos, devido ao conteúdo puramente arquetípico de tais atos mentais. Mas logo na<br />

História por causa da traição Original, aparece o Eu em meio do sujeito anímico, dissolvido nele.<br />

Assim, o Eu, expressão do Espírito, surge fundido nas entranhas da Alma sem dispor de nenhuma<br />

possibilidade de orientar-se à Origem, posto que ele ignora que se encontra em tal<br />

situação, que haja um regresso possível à Pátria do Espírito: o Eu está normalmente<br />

extraviado sem saber que o está; e busca a Origem sem saber o quê busca. Os<br />

Deuses Traidores o aprisionaram na Alma do animal-homem para que a força<br />

volitiva de sua busca inútil seja aproveitada pela Alma para evoluir à Perfeição<br />

Final. Sumido no sujeito anímico, o Eu é incapaz de adquirir o controle do microcosmo, salvo que<br />

passe pela Iniciação Hiperbórea, a que produz o efeito de isolar ao Eu, da Alma, por meio<br />

das Vrunas Não Criadas reveladas ao homem por Navutan. Por isso a Sabedoria<br />

Hiperbórea distingue entre duas classes de Eu: o Eu desperto, próprio do Iniciado Hiperbóreo ou<br />

Homem de Pedra; e o Eu adormecido, característico do homem adormecido ou homem “normal”,<br />

comum e corrente de nossos dias.<br />

Referindo-se ao homem normal, se pode dizer que o sujeito anímico, com seu Eu perdido incorporado,<br />

se torna senhora da esfera psíquica, a qual pode considerar-se, grosso modo, como composta de duas<br />

regiões claramente diferenciadas e distintas: a esfera de sombra e a esfera de luz, ambas as<br />

regiões estão separadas por uma barreira chamada umbral de consciência. A esfera de sombra<br />

guarda estreita relação conceitual com a região da psique denominada Inconsciente que define a<br />

Psicologia Analítica do Dr. C.G.Jung. A esfera de luz é, basicamente, a esfera de consciência<br />

onde discorre a atividade do sujeito anímico consciente durante a vigília. O Eu, que é essencialmente uma<br />

força volitiva nada tem a ver com a natureza temporal do sujeito anímico, onde o qual permanece<br />

sumido neste, confundido em sua história, artificialmente temporalizado, em uma palavra,<br />

adormecido. Por isso a Sabedoria Hiperbórea distingue claramente entre duas formas do Eu: o Eu<br />

perdido e o Eu desperto. O Eu perdido é característico do homem adormecido, do homem<br />

extraviado no Labirinto de Ilusão do Grande Engano: o homem adormecido é aquele animalhomem<br />

em cuja Alma está aprisionado, sem sabê-lo, um Espírito Não Criado.<br />

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