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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Imperadores; e, modernamente, no direito não-declarado próprio dos hierarcas<br />

do imperialismo cartaginês-anglo-saxão.<br />

Logicamente, por tratar-se de um direito, sua sanção deve realizar-se no percurso<br />

de um julgamento. E um julgamento no qual o juiz seja inapelável, de maneira tal que o<br />

veredicto exercido se converta em Princípio Supremo, na Lei Primeira. Um juiz assim só<br />

pode ser o “homem mais sábio da Terra e da História”; e também deve ser Rei, porque o<br />

Princípio da Divisão outorgará o direito somente a Soberanos do modelo cartaginês.<br />

O homem que reunia essas condições, por suposto, é o Salomão:<br />

“Teu servo Salomão está no meio do Povo Eleito, que é tão numeroso que<br />

não se pode contar sua multidão. Concede, pois, a teu servo um coração<br />

prudente, para que saiba julgar e discernir entre o bom e o mau. Pois quem é<br />

capaz de julgar a este Povo teu tão considerável?”<br />

“Agradou a Jehová que Salomão fizesse este pedido pelo que disse: ...Vou<br />

conceder o que pedes: darei-te um coração tão sábio e inteligente, como não<br />

houve antes de ti nem haverá depois de ti”. (I Reis, 3,7)<br />

Já está apresentada a personagem: sábio por disposição de Deus, seu juízo é<br />

inapelável; e é Rei. Deve, a seguir, exercer o Direito a Dividir, para que se converta em<br />

Princípio Supremo, em Lei Primeira. A oportunidade será dada por duas prostitutas<br />

judias que disputam a maternidade de uma criança: uma delas trocou seu filho morto<br />

pelo da outra.<br />

“Disse então o Rei: esta diz: Meu filho é o vivo, e teu filho está morto.<br />

Enquanto aquela replica: não é verdade; teu filho é o morto e o meu é o vivo. E<br />

acrescentou o Rei: traz-me uma espada, e ordenou: Parta em dois o menino vivo<br />

e dê uma metade a uma e a outra metade para outra." (I Reis, 3, 23)<br />

Este é o famoso “juízo salomônico”, que legaliza o direito do Rei a dividir se isso<br />

é útil; neste caso a utilidade está em conhecer a verdade, que valorizará a mãe com sua<br />

criança restabelecendo sua tutela. Deve-se advertir que se deixou bem claro o caráter<br />

sacerdotal da Investidura: o Rei não porta a Espada: a solicita; é um Sacerdote.<br />

Recordemos que a Bíblia é um Livro Sagrado e até sua última vírgula tem significado.<br />

Escutamos diariamente os pregadores evangélicos qualificar a Bíblia “Palavra de Deus”.<br />

Mas há quem acredite cegamente que isto é o certo: são os Rabinos Cabalistas, os<br />

mesmos que justamente manejam secretamente a Maçonaria e dezenas de Sociedades<br />

Secretas da Sinarquia, organizações nas que, casualmente, militam os “homens de<br />

Estado” que dirigem o imperialismo-cartaginês-anglo-saxão.<br />

Portanto escuso é o Princípio que se desprende da metáfora bíblica. Que<br />

significam, em termos rabínicos, aquelas imagens? Que o Sacerdote-Rei tem o direito de<br />

solicitar a Espada e dividir: e que este direito é justo. Não só justo, mas fonte da<br />

Justiça. A Justiça ao princípio do julgamento não está manifesta, não se sabe quem é na<br />

verdade a mãe: a Justiça se fez presente depois que o Sacerdote-Rei exerceu o<br />

direito de dividir. Em resumo: o Sacerdote-Rei toma a Espada, “o Poder do<br />

Estado”, e exerce o direito de dividir o corpo de um menino, “um povo<br />

pequeno”, e isso é justo, produz a Justiça, o próprio fundamento do Sacerdote-<br />

Rei. Conclusão: o direito do Rei a dividir suas bases justifica a ruptura e fortalece<br />

o Trono.<br />

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