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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Tenha presente, Dr. Siegnagel, que, na alegoria, tanto os “guardiões” como a “prisão” são<br />

intermediários entre o prisioneiro e o mundo exterior. Mas os “guardiões” são intermediários<br />

“dinâmicos” (analogamente à “razão” no homem adormecido) enquanto que a “prisão” é intermediária<br />

“estática” (analogamente à "estrutura cultural” do homem adormecido).<br />

- 8 -<br />

a - Além da última muralha se estende o “mundo exterior”, aquela realidade que nunca poderá ser<br />

vista pelo “prisioneiro” devido a que a estrutura da “prisão” limita seu movimento e a que uma<br />

“guarda” permanente cuida de que se mantenha tal situação.<br />

b - O Eu, no homem adormecido, se encontra habitualmente submerso nas profundidades da<br />

estrutura cultural, flutuando perdido entre seus artificiais e estáticos elementos e a mercê da tirania<br />

implacável que exerce a razão. A estrutura cultural rodeia completamente ao Eu, salvo algumas<br />

exceções, por onde acessa debilmente a “esfera sensorial”. Além da estrutura cultural, como objeto das<br />

esferas instintiva e sensorial, se estende o “mundo exterior”, a realidade que nunca poderá “ser vista”<br />

(em sua verdade, “tal como é”) pelo Eu perdido.<br />

c - O “mundo exterior” além da prisão é análogo ao “mundo exterior” além da “estrutura cultural”<br />

que sujeita ao Eu ou no homem adormecido.<br />

- 9 -<br />

a - Em uma montanha próxima, os Kameraden tratam de ajudar o “prisioneiro” a fugir da<br />

“prisão”. Para isso enviam uma mensagem, na sua língua natal, valendo-se do meio acústico. Em tal<br />

mensagem há uma “canção infantil”, para “despertar” o prisioneiro e uma “canção de amor”, com a<br />

“chave do anel”, para que busque a saída secreta e fuja.<br />

b - Em um “centro” oculto chamado Agartha, os Deuses leais tratam de ajudar aos homens<br />

adormecidos a romper as cadeias que os mantêm sujeitos ao mundo material do Demiurgo. Para isso<br />

envia carismaticamente uma mensagem na “língua dos pássaros”, valendo-se das Vrunas de Navutan.<br />

Em tal mensagem há uma “recordação primordial”, para despertar e orientar ao homem, e uma<br />

“Canção de A-mort”, com a “chave do anel”, para que busque o centro, regresse à Origem, e abandone,<br />

como um Deus, o inferno material de Jehova Satanás.<br />

c – Pode-se estabelecer, entre “a” e “b”, muitas analogias. Só destacarei a mais importante: Os<br />

Kameraden são análogos aos Deuses Libertadores.<br />

Creio que os nove argumentos precedentes constituem uma eficaz demonstração da correspondência<br />

análoga que existe entre a “alegoria” e a situação do homem adormecido. Mas isto não é tudo. Há<br />

reservado três componentes da alegoria, canção infantil, Canção de A-mort, saída secreta, para efetuar<br />

uma última correspondência análoga e extrair a conclusão final.<br />

Como a validade da relação análoga existente ficou evidenciada nos argumentos precedentes, não será<br />

necessário recorrer ao mesmo método no próximo comentário: darei por provadas as analogias que<br />

mencionei.<br />

Recordarei agora os motivos que me levaram a desenvolver a alegoria. Propunha-me a mostrar, de<br />

maneira análoga, o método empregado pelos Deuses Leais para contra atacar a ação da “Cultura”,<br />

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