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Lançamento do livro "História dos índios no Brasil

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Paulinho Paiacãn,importante liderançaindígena namobilização pelagarantia <strong>do</strong>s direitosindígenas naConstituição de1988, recentementeacusa<strong>do</strong> de terestupra<strong>do</strong> umajovem branca emRedenção/PA. FotoReynal<strong>do</strong>Stavale/ADIRPA deputada TeresaJucá, relatora <strong>do</strong>projeto de revisão<strong>do</strong> Estatuto <strong>do</strong>índio, recebe assugestões <strong>do</strong>s índiosformuladas duranteo Encontro deLuziânia/GO, quereuniu mais de 350lideranças indígenas.Foto Luis Grupioni.<strong>no</strong>s redutos da classe média, reforça a ideiana sociedade brasileira de que há muita terrapara pouco índio. Em época de crise ficadifícil entender os argumentos humanitáriosde defesa <strong>do</strong> território para a defesade culturas diferentes das <strong>no</strong>ssas. Ficadifícil perceber que a miséria da cidadee a expulsão <strong>do</strong> índio de seu território têmuma causa comum: o sistema econômico--social de <strong>no</strong>ssa sociedade.Democratização da informaçãoSabemos o papel fundamental que aImprensa exerce na democratização da informação,<strong>no</strong> seu papel de guardiã da Democracia.Não é nenhum intelectual de esquerdaque <strong>no</strong>s alerta: é o próprio AlvinToffler que enumera os três mecanismosde <strong>do</strong>minação social - a força bruta, o capitale a informação.Pois bem, cabe a nós jornalistas que lidamoscom a informação, democratizá-lafazen<strong>do</strong>-a acessível ao maior número depessoas. Temos de superar a ideia que sóa elite deve ser informada. Pois só de posseda informação <strong>do</strong> que acontece <strong>no</strong> paíse <strong>no</strong> mun<strong>do</strong>, temos condições de refletirsobre <strong>no</strong>ssas próprias vidas e desti<strong>no</strong>s, descobrin<strong>do</strong>assim <strong>no</strong>ssa própria cidadania. Equan<strong>do</strong> está em jogo a questão indígena,<strong>no</strong>sso compromisso de jornalista, de forma<strong>do</strong>rde opinião pública, é ainda maior.Compromisso de resgate de 500 a<strong>no</strong>s deopressão das populações nativas <strong>do</strong> <strong>no</strong>ssocontinente; compromisso de resgate deculturas que só podem enriquecer a <strong>no</strong>ssaprópria; compromisso de sobrevivêncianão só de parcelas consideráveis de <strong>no</strong>ssapopulação mas da sobrevivência mesmode quem provou ser até agora, os únicosque souberam conviver com a naturezasem expropriá-la.Admito que se torna urgente uma pesquisaaprofundada de como está sen<strong>do</strong> tratadae difundida pela Imprensa Nacionala questão indígena <strong>no</strong> país. Fica aqui o desafio.Afinal, nem que seja por egoísmo,devemos <strong>no</strong>s lembrar que a sobrevivênciade <strong>no</strong>sso planeta está intrinsicamente ligadaao conhecimento/informação <strong>do</strong>s segre<strong>do</strong>sda Terra que não é propriedade<strong>no</strong>ssa, mas sim, de <strong>no</strong>ssos irmãos indígenas.

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