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Lançamento do livro "História dos índios no Brasil

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<strong>no</strong> e cosmógrafo <strong>do</strong> rei, em 1555. Foi <strong>do</strong>a<strong>do</strong>ao Museu <strong>do</strong> Louvre, entran<strong>do</strong> para acoleção <strong>do</strong> Museu <strong>do</strong> Homem entre1860-1865.Museu Real de Arte e História (Bélgica):A referência mais antiga deste mantoestá num inventário, data<strong>do</strong> de 1781, dascoleções <strong>do</strong> acervo real feito por GeorgesGerárd, membro da Academia de Ciênciase Belas Letras de Bruxelas. Uma informaçãoerrónea está contida neste inventário:a de que o manto teria pertenci<strong>do</strong> a Montezuma.Museu Nacional de Copenhague (Dinamarca):O primeiro registro <strong>do</strong> mantoTupinambá existente em Copenhague é <strong>do</strong>inventário das peças depositadas <strong>no</strong> Kunstkammerreal em 1690. Provavelmente estemanto integrava a coleção <strong>do</strong> príncipeMaurice de Nassau formada durante suapermanência <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.Museu Setalla DeFAmbrosia<strong>no</strong> (Itália):Uma ico<strong>no</strong>grafia deste manto (desenhocolori<strong>do</strong>) foi publicada <strong>no</strong> catálogo <strong>do</strong>Códice Campário, como ten<strong>do</strong> figura<strong>do</strong> <strong>no</strong>Museu Setalla, século XVII. No entanto,só em 1980 o exemplar foi reconheci<strong>do</strong> comoum manto Tupinambá."Reprodução de cartas da Prefeita deSão Paulo, Luiza Erundina, e da Secretáriade Cultura, Marilena Chaui, endereçadasaos museus europeus solicitan<strong>do</strong> o empréstimo<strong>do</strong>s mantos para exibição naexposição e algumas das respostas recebidas.DIVERSIDADE CULTURALCulturas Indígenas: adiversidade sócio-cultural<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>"Existem algumas ideias muito difundidase equivocadas à respeito <strong>do</strong>s índios<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>: a ilusão de que só existem índiosna Amazónia; o sentimento de que.com o tempo, suas culturas tendem ao empobrecimentoe à uniformização; e a convicçãode que os índios estão diminuin<strong>do</strong>e desaparecerão inevitavelmente.Hoje, cerca de 250 mil índios, dividi<strong>do</strong>sem 200 povos, moram em milhares dealdeias e falam 170 línguas diferentes. Adiversidade destes povos é ainda maior <strong>do</strong>que deixam transparecer os da<strong>do</strong>s estatísticos,porque, além das diferenças culturaiscontinuarem muito marcadas, essespovos vêm se adaptan<strong>do</strong> à situações decontato também muito diversificadas.Coexistem hoje <strong>no</strong> território brasileirodesde povos com 500 a<strong>no</strong>s de história deconvívio com a <strong>no</strong>ssa sociedade, principalmenteao longo da costa e ao sul <strong>do</strong> país,até os peque<strong>no</strong>s grupos que ainda se escondemda aproximação de estranhos embolsões isola<strong>do</strong>s da Amazónia.E verdade que quanto mais perto dacosta ou <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> país, mais tempo decontato os índios têm, e me<strong>no</strong>res são suasreservas. Mas a população destas comunidadescresce em ritmo acelera<strong>do</strong>. OsGuarani, mesmo com quinhentos a<strong>no</strong>s decontato, somam hoje mais de quarenta mile são um exemplo de resistência cultural.Isto não quer dizer que os Ya<strong>no</strong>mami,ainda extremamente sensíveis ao contágiopor epidemias, <strong>no</strong> continuem sofren<strong>do</strong>uma dramática depopulação. A luta paramanter o espaço vital de sobrevivência éto árdua para os Ya<strong>no</strong>mami como para os

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