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INFORMAÇÃO E SEGURANÇA PÚBLICA: A ... - Crisp - UFMG

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Foram feitas doze entrevistas em profundidade, onze delas com participantes do<br />

Consep 17. Sete entrevistados eram da comunidade, dois eram da PMMG (comandante e subcomandante<br />

da companhia), um era participante da Polícia Civil, um era da Administração<br />

Regional da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (AR-PMBH). O 12 º entrevistado foi o<br />

comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM), ao qual se subordina a 17ª CPM,<br />

que não participou das reuniões observadas, embora seja conhecedor do desempenho do<br />

Consep 17 e de vários outros de Belo Horizonte, razão pela qual foi incluído no grupo de<br />

entrevistados.<br />

Dois roteiros de entrevista semi-estruturados diferentes foram utilizados. Um deles<br />

(anexo 3) para entrevistados não policiais militares e o outro (anexo 4) para policiais militares.<br />

Embora o roteiro tenha sido seguido, sempre que outros assuntos de interesse surgiam eram<br />

explorados e incorporados aos registros.<br />

5.3.2 A observação como perspectiva metodológica<br />

A observação participante pode ser considerada como um processo pelo qual o<br />

pesquisador se faz presente numa determinada situação social para coletar dados, numa<br />

relação face a face com os observados e participando da vida deles, com a finalidade de<br />

realizar uma investigação de natureza científica. Portanto, o observador torna-se parte do<br />

contexto observado, modificando-o e sendo modificado por ele (Minayo, 1992).<br />

Essa proposição descreve aquilo que foi realizado durante o trabalho de<br />

acompanhamento ou observação das reuniões do Consep. O pesquisador manteve-se presente<br />

nas reuniões, tomadas como situação social na qual são realizadas trocas informacionais, numa<br />

relação pessoal (face a face), como forma de coleta de dados. Mais do que descrever<br />

comportamentos, procurou encontrar e registrar práticas informacionais, tidas como formas de<br />

construção de informações sobre criminalidade e sua prevenção. Buscou identificar os<br />

sentidos que aquelas atividades adquiriram para o grupo e, a partir disso, chegar aos processos<br />

de construção de informações e conhecimentos. Interessou-se pelas informações mais<br />

relevantes e significativas e pelo processo social que alicerçou sua construção.

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