INFORMAÃÃO E SEGURANÃA PÃBLICA: A ... - Crisp - UFMG
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isso, o Pcom 05 observou que, na verdade, não há diferença da quinta-feira para os outros dias,<br />
e seria de se esperar que houvesse. O delegado falou que já houve 15 a 20 carros estourados<br />
nas quintas feiras, mas que houve uma operação específica, incluindo patrulhas tático móveis<br />
após as 22:00 horas e, então, a situação melhorou. O presidente disse que mandou um ofício<br />
para a SEDS abordando essa questão “dos flutuantes”, ou seja, da população flutuante da PPL<br />
que se desloca para a Pampulha.<br />
O Pcom 20 pediu a palavra para dizer que, no dia 15/04, estava dentro de um coletivo<br />
que foi assaltado. Após a saída dos assaltantes pediu ao motorista para irem até a delegacia a<br />
fim de registrar a ocorrência, mas o motorista disse que não tinha permissão para alterar o<br />
itinerário e prosseguiu a viagem. Ele, então, registrou a queixa no Bairro Alípio de Melo, onde<br />
desceu do ônibus. O comandante procurou em seus relatórios essa ocorrência, mas nada<br />
encontrou, pois não havia registro de assalto a ônibus. O Pcom 20, então, comentou que isso é<br />
um exemplo de que o gerenciamento das informações estaria sendo feito de maneira errada.<br />
O comandante observou que os Bairros São José e São Luiz estão sob controle e que<br />
“as pessoas que morreram lá eram de índole duvidosa e não gente de bem”, ou seja, eram<br />
ligadas ao tráfico de drogas. Concluiu dizendo que “está tudo caindo e com o aumento das<br />
viaturas vai cair mais ainda”. Referiu-se, ainda, a “idéias de caráter sigiloso”, a “táticas de<br />
ação” e a um “trabalho científico para identificação de autores”, como fatores que poderiam<br />
fazer cair, ainda mais, as taxas de criminalidade na região.<br />
O Pcom 06, referindo-se ao Bairro Ouro Preto, disse que “o policiamento é nota 10 na<br />
Rua Conceição do Mato Dentro, porém lá em cima, onde o poder aquisitivo é menor, deixa a<br />
desejar”. Ponderou que o policiamento é feito de acordo com os dados, mas que, ao basear-se<br />
somente em dados, torna-se falho. Acrescentou: “paralelamente, eu, como líder comunitário,<br />
sei que, dentro de uma filosofia muito boa, muitos não fazem a ocorrência. Eu acho que essa<br />
cartilha 47 tem que incentivar a denúncia”. Alguém disse: “Exatamente. Isso é fundamental”.<br />
O Pcom 06 prosseguiu dizendo que “podiam acreditar na minha palavra”. Lá em cima há<br />
uma “guerra de bandidos”. O comandante observou que “se não houver denúncia, não há<br />
como justificar, pois os dados não estão ali”.<br />
O Pcom 12, concordando com o Pcom 06, disse que gosta da “estatística”, mas acha<br />
que o conselheiro também sabe o que ocorre no bairro dele. Observou que os números são