INFORMAÃÃO E SEGURANÃA PÃBLICA: A ... - Crisp - UFMG
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Nesse caso, a referência ao termo “estaduais” – escolas públicas do Estado em oposição às<br />
municipais – faz pensar que as maiores dificuldades ou conflitos dão-se com as últimas e,<br />
portanto, que a base dos entraves verificados possa ser de natureza político-partidária.<br />
O presidente relatou que já estivera duas vezes com o delegado para conversarem sobre<br />
um organograma sugerido por ele, que deveria ser aprovado para uso generalizado. Fez um<br />
breve relato sobre o assunto, já decidido, sem que isso despertasse maiores comentários.<br />
Distribuiu o organograma para os presentes e o assunto foi dado, por todos, como encerrado.<br />
Não fica claro como ou por quais mecanismos formais, onde e por quem esse documento será<br />
aprovado. O presidente fala freqüentemente na existência de projetos, fala em organogramas,<br />
mas eles não existem formalmente. Na realidade não há mecanismos ou instâncias para<br />
legitimar e fortalecer as idéias do Consep. Ao contrário, verifica-se, uma excessiva<br />
informalidade, na realidade uma espécie de desperdício de (boas) idéias. Não há práticas<br />
destinadas a armazenar conhecimentos, pelo que se pode falar numa espécie de “perda<br />
informacional”. Por exemplo, se existem registros/atas das reuniões, elas nunca foram lidas<br />
ou aprovadas pelo grupo. Pode-se presumir uma incapacidade de reconhecer e, até mesmo,<br />
de valorizar o saber prático que vem sendo construído pela própria comunidade nas reuniões.<br />
Na verdade o Consep é tratado pelo poder público, em geral, de modo bastante informal e, de<br />
modo semelhante, tende a reproduzir em seu interior a mesma informalidade.<br />
A reunião prosseguiu com o presidente dizendo para o Pcom 10: “pode se preparar,<br />
pois, em breve, haverá escoteiros para serem ajudados”. Este último pede para fazer a<br />
projeção de quanto iria custar e o presidente responde que não seria coisa cara. O Pcom 10<br />
disse que “a idéia é muito boa”. O presidente informou, ainda, que os “anjos da escola”,<br />
através do Sargento Fulano, iriam começar a trabalhar dentro das escolas e, para quem não<br />
gosta de escotismo, iriam arranjar alternativas. Esclarece que não se trata de “recuperar<br />
marmanjo não, mas de educar os mais novos”.<br />
O Pcom 13 interveio para dizer que era preciso fazer uma comissão para visitar órgãos<br />
e autoridades, o prefeito e o secretário da educação, pois “é necessário modificar o sistema de<br />
ensino”, uma vez que “a escola plural é uma porcaria” e que nela “o sujeito entra burro e sai