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INFORMAÇÃO E SEGURANÇA PÚBLICA: A ... - Crisp - UFMG

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87<br />

Quadro 1 - Pressupostos da antropologia da informação<br />

Conhecimento como Existência de uma Deslocamento das Existência de um<br />

produto social, dotado cultura informacional políticas de informação mercado de bens<br />

Contextuais de valor para inserida no cenário da do público para o simbólicos marcado<br />

produtores, mediadores reestruturação do privado e do coletivo por disputas entre<br />

e receptores.<br />

capitalismo globalizado para o individual. diferentes práticas e<br />

e excludente.<br />

discursos.<br />

A sociedade civil e o As composições de A ação social local A informação na<br />

terceiro setor e suas conhecimentos envolvendo<br />

sociedade: dos<br />

Empíricos interfaces<br />

teóricos, históricos e especialistas, lideranças ambientes formais ou<br />

informacionais com os práticos nos comunitárias e oficiais à informação<br />

ambientes formais do movimentos da intervenções mediadas produzida na<br />

conhecimento. sociedade civil. por informações. informalidade das<br />

comunidades.<br />

A construção e O conhecimento e a O conhecimento como Emprego crítico da<br />

apropriação do informação na cultura produto social e sua noção de rede: teórico,<br />

Teóricos e conhecimento na local e sua interdependência<br />

apropriação, como metodológico e como<br />

metodológicos sociedade como forma<br />

com o matéria informacional, estratégia de ação.<br />

política<br />

e global: os elementos pelos movimentos da<br />

compartilhada de criar narrativos, da memória sociedade civil.<br />

entendimento e e do esquecimento nos<br />

encaminhar soluções. modos de falar e<br />

escutar.<br />

Fonte: MARTELETO, Regina Maria. Conhecimento e sociedade: pressupostos da<br />

antropologia da informação. In: AQUINO, Mirian de Albuquerque. Campo da ciência da<br />

informação: gênese, conexões e especificidades. João Pessoa, v.11, n.1, 2002.<br />

Sustentando-se na sociologia da cultura e do conhecimento de Bourdieu, Marteleto<br />

(2002) parte do pressuposto de que toda forma de conhecimento é sociohistórica e considera,<br />

em cada situação social determinada, a emergência, nos discursos e pontos de vista, de<br />

significados que entram em disputa, na tentativa de ganhar a posse da palavra e da verdade.<br />

São as lutas simbólicas entre formas de conhecer e nomear a realidade, tão diversas quanto as<br />

condições sociais, econômicas e culturais de seus porta-vozes (p.108)<br />

Entre a informação, como elemento estruturador das vivências/experiências dos<br />

sujeitos sociais, e a cultura fica, então, estabelecida uma relação tão íntima quanto profunda.<br />

Entretanto, ao se falar de cultura (informacional) não se fala num todo homogêneo, pois<br />

admite-se a existência de um embate de diversas formas de conhecimento, produzidas por<br />

diferentes tipos de vivência/experiência com a realidade. Pensa-se em circularidade da cultura<br />

e em hibridização de conhecimentos.<br />

Ao voltar-se para o estudo da informação na sociedade civil organizada e no terceiro<br />

setor e suas interfaces com os ambientes formais do conhecimento, a antropologia da<br />

informação focaliza o senso comum (conhecimento social), procurando formas de abordá-lo.

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