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Manual de redação e estilo do jornal O Estado de São Paulo - NAUI

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Não apenas... mas também 184<br />

Naturais <strong>do</strong> Brasil<br />

ci<strong>do</strong>, não i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, não vesti<strong>do</strong>,<br />

etc. 4 — Ver no capítulo Escreva Certo<br />

as palavras em que o não se liga com<br />

hífen a um adjetivo. Nos <strong>de</strong>mais casos<br />

não existe hífen: não cozi<strong>do</strong>, não<br />

intencional, não abusivo.<br />

Não apenas... mas também. Concordância.<br />

Ver não só, nesta página.<br />

Não com pronome. O não atrai o pronome<br />

situa<strong>do</strong> na mesma oração: Os resulta<strong>do</strong>s<br />

não o surpreen<strong>de</strong>ram. / O<br />

amigo não se dispôs a ajudá-lo.<br />

Não é mais. Ver já ... mais, página 152.<br />

Não fosse... Sem e intermediário: Não<br />

fosse a pressa, ele teria feito melhor o<br />

trabalho. / Não fosse a chuva, os convida<strong>do</strong>s<br />

teriam chega<strong>do</strong> antes. (E<br />

não: Não fosse a pressa “e” ele<br />

teria...).<br />

Nãos. Não tem plural, quan<strong>do</strong> substantiva<strong>do</strong>:<br />

Os nãos e os sins.<br />

Não ... senão. Concordância com o<br />

termo que se segue a senão: “Não se<br />

viam ali senão cadáveres”. / Não se<br />

ouviam senão os grilos.<br />

Não só. 1 — A correlação <strong>de</strong> não só ou<br />

não somente faz-se com mas também,<br />

mas, mas até, como, senão ou senão<br />

também: Não só o pai, mas também<br />

o filho <strong>de</strong>vem... / Não só o patrão, mas<br />

o operário... / Não só os homens, mas<br />

até as mulheres... / Não só os filhos,<br />

como os amigos ali ficaram. / Não só<br />

é indigno <strong>de</strong> pena, senão também da<br />

graça. / O Sol não só exce<strong>de</strong> a cada<br />

uma das estrelas senão a todas. 2 —<br />

Concordância. Verbo no plural: Não<br />

só o pai, mas também o filho queriam<br />

o cargo. Fazem a mesma concordância<br />

as seguintes formas: não só... mas,<br />

não só... mas ainda, não só... mas até,<br />

não só... senão, não só... senão também,<br />

não só... como também, não somente...<br />

como, não apenas... senão<br />

também, etc.<br />

“Não tem solução”. Ver havia muitas<br />

pessoas, página 138.<br />

Nariz-<strong>de</strong>-cera. É uma introdução vaga e<br />

<strong>de</strong>snecessária que toda notícia dispensa.<br />

Use lead e nunca nariz-<strong>de</strong>-cera,<br />

a não ser em casos excepcionais,<br />

como o <strong>de</strong> apresentar íntegras: É a seguinte<br />

a íntegra <strong>do</strong> discurso pronuncia<strong>do</strong><br />

ontem pelo presi<strong>de</strong>nte da República<br />

na Cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> México:<br />

Um exemplo <strong>de</strong> nariz-<strong>de</strong>-cera: <strong>São</strong><br />

muitos os problemas <strong>do</strong> trânsito em<br />

<strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>. Alguns <strong>de</strong>les arrastam-se<br />

por anos e anos sem que ninguém<br />

tente resolvê-los. Um exemplo <strong>de</strong>sse<br />

<strong>de</strong>scaso das autorida<strong>de</strong>s é o estacionamento<br />

sobre as calçadas. Mais<br />

uma vez, porém, a Prefeitura promete<br />

a<strong>do</strong>tar medidas para que os abusos<br />

não se repitam. Depois <strong>de</strong>ssa introdução,<br />

viria a notícia <strong>de</strong> que o estacionamento<br />

nas calçadas estava, a<br />

partir <strong>do</strong> momento, sujeito a multas<br />

elevadas. Entre direto no fato: A partir<br />

<strong>de</strong> hoje, quem estacionar seu carro<br />

sobre a calçada pagará tanto <strong>de</strong><br />

multa. E a Prefeitura promete ser rigorosa<br />

na fiscalização.<br />

“Narrar que”. Narra-se alguma coisa,<br />

mas não se narra que...<br />

Na Rua tal. Use esta forma: mora<strong>do</strong>r ou<br />

resi<strong>de</strong>nte na Rua tal e não à Rua tal.<br />

Da mesma forma, na Avenida, na Travessa,<br />

no Largo, etc.<br />

Naturais <strong>do</strong> Brasil. Esta lista inclui os<br />

adjetivos pátrios referentes aos Esta<strong>do</strong>s,<br />

às capitais e a algumas cida<strong>de</strong>s<br />

brasileiras:<br />

Acre: acreano; Alagoas: alagoano;<br />

Amapá: amapaense; Amazonas: amazonense;<br />

Anápolis (GO): anapolino;<br />

Angra <strong>do</strong>s Reis (RJ): angrense; Aracaju<br />

(SE): aracajuano; Araguaia (rio): araguaiano.<br />

Bahia: baiano; Barra <strong>do</strong> Piraí (RJ):<br />

barrense; Barra Mansa (RJ): barramansense;<br />

Belém (PA): belenense;<br />

Belo Horizonte (MG): belo-horizontino;<br />

Boa Vista (RR): boa-vistense; Brasília<br />

(DF): brasiliense.<br />

Cabo Frio (RJ): cabo-friense; Cachoeiro<br />

<strong>de</strong> ltapemirim (ES): cachoeirense;<br />

Campo Gran<strong>de</strong> (MS): campogran<strong>de</strong>nse;<br />

Caruaru (PE): caruaruense;<br />

Catu (BA): catuense; Cuiabá (MT):<br />

cuiabano; Curitiba (PR): curitibano.<br />

Duas Barras (RJ): bibarrense.

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