Manual de redação e estilo do jornal O Estado de São Paulo - NAUI
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Nomes japoneses 193<br />
Nomes próprios<br />
Nomes japoneses. 1 — Os nomes comuns<br />
em geral são aportuguesa<strong>do</strong>s:<br />
saquê, camicase, iene, gueixa, quimono,<br />
nô, etc. Exceções: sashimi, karaokê,<br />
sukyaki, sushi, tempura, batayaki,<br />
ikebana, nikkei. 2 — Os nomes<br />
<strong>de</strong> pessoas seguem a transcrição oci<strong>de</strong>ntal,<br />
fornecida em geral pelas agências<br />
<strong>de</strong> notícias: Akihito, Sosuke<br />
Uno, Noboru Takeshita, Yasuhiro<br />
Nakasone, Kakuei Tanaka. 3 — Nos<br />
nomes geográficos, o único aportuguesamento<br />
que o Esta<strong>do</strong> faz é o <strong>de</strong><br />
Tóquio. Nos <strong>de</strong>mais casos, use sempre<br />
a transcrição oficial: Osaka, Yokohama,<br />
Fukuoka, Iwo Jima, Nagoya,<br />
Hiroshima, Nagasaki, etc. 4 — A relação<br />
<strong>do</strong> capítulo Escreva Certo <strong>de</strong>ste<br />
manual contém as palavras já aportuguesadas,<br />
as que <strong>de</strong>vem ser usadas no<br />
original e os nomes geográficos.<br />
Nomes próprios. 1 — Uso. A<strong>do</strong>te normalmente,<br />
no noticiário, a forma pela<br />
qual a pessoa se tornou conhecida e<br />
não seu nome completo, à exceção <strong>de</strong><br />
casos excepcionais (biografias, necrológios,<br />
etc.). Assim, João Figueire<strong>do</strong> (e<br />
não João Baptista <strong>de</strong> Oliveira Figueire<strong>do</strong>),<br />
<strong>Paulo</strong> Maluf (e não <strong>Paulo</strong> Salim<br />
Maluf); Olavo Setúbal (e não Olavo<br />
Egydio Setúbal), etc. Na primeira<br />
menção, é obrigatório o uso <strong>do</strong> prenome<br />
e sobrenome — o governa<strong>do</strong>r<br />
Mário Covas e não o governa<strong>do</strong>r<br />
Covas, apenas.<br />
2 — Grafia. Lembre-se: o nome da<br />
pessoa é uma informação que você<br />
presta ao leitor. Por isso, tome com ele<br />
o mesmo cuida<strong>do</strong> atribuí<strong>do</strong> à apuração<br />
da notícia. Confira sempre prenome<br />
e sobrenome e escreva o nome da<br />
forma pela qual a pessoa foi registrada,<br />
com y, <strong>do</strong>is nn, <strong>do</strong>is ll, <strong>do</strong>is tt, z,<br />
ph, etc. Exemplos: Rubens Barrichello,<br />
Raphael <strong>de</strong> Almeida Magalhães,<br />
Delfim Netto, Ruy Guerra, Rachel <strong>de</strong><br />
Queiroz, Fernan<strong>do</strong> Collor, etc.<br />
3 — Nomes históricos. De acor<strong>do</strong><br />
com as normas ortográficas vigentes,<br />
o Esta<strong>do</strong> coloca na grafia atual os<br />
nomes históricos. Assim: Luís (e não<br />
Luiz) <strong>de</strong> Camões, Eça <strong>de</strong> Queirós (e<br />
não Queiroz), Washington Luís, Venceslau<br />
Brás, Campos Sales, Rui Barbosa,<br />
Aluísio Azeve<strong>do</strong>, Artur Azeve<strong>do</strong>,<br />
Vital Brasil, Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Assis (e<br />
não Assiz), etc.<br />
4 — Pessoas mortas. Históricos ou<br />
não, os nomes <strong>de</strong> pessoas mortas<br />
serão adapta<strong>do</strong>s à grafia atual: Castelo<br />
Branco (e não Castello Branco),<br />
Luís Carlos Prestes, Vinícius <strong>de</strong> Morais,<br />
Gilberto Freire, Ulisses Guimarães,<br />
etc.<br />
5 — Nomes <strong>de</strong> mulher. Em geral, a<br />
mulher é conhecida pelo prenome:<br />
Ruth (Car<strong>do</strong>so), Rosane (Collor), Indira<br />
(Gandhi). No entanto, esta regra<br />
não é terminante e no caso <strong>de</strong> pessoas<br />
notórias, especialmente, não hesite<br />
em chamar a mulher pelo sobrenome<br />
se esta for a forma usual ou recomendável:<br />
Thatcher (e não Margaret),<br />
Chamorro (e não Violeta), Aquino (e<br />
não Corazón), Navratilova (e não<br />
Martina), Sabatini (Gabriela), etc.<br />
6 — Títulos. Em geral, nos títulos,<br />
o personagem da notícia é i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong><br />
pelo sobrenome: Clinton, Yeltsin,<br />
Chirac, Covas, Maciel, Collor, etc. Se<br />
já houver, porém, outra pessoa com o<br />
mesmo sobrenome ou se alguém for<br />
mais conheci<strong>do</strong> pelo prenome, i<strong>de</strong>ntifique-o<br />
<strong>de</strong>ssa forma: Fernan<strong>do</strong> Henrique,<br />
Tancre<strong>do</strong>, Ulisses, Zenil<strong>do</strong> (<strong>de</strong><br />
Lucena), Jânio, etc. Se a pessoa tiver<br />
um prenome ou sobrenome composto,<br />
<strong>de</strong>ve, nos títulos, quan<strong>do</strong> possível,<br />
ser <strong>de</strong>signada pelo mais habitual: Ermírio<br />
(Antônio Ermírio), Bresser<br />
(Bresser Pereira), etc.<br />
7 — Correção. Nos nomes estrangeiros,<br />
especialmente, preste atenção<br />
para que o nome da pessoa seja escrito<br />
corretamente. Assim, González<br />
(Felipe) e não Gonzales; Menem (Carlos)<br />
e não Meném ou Menen; Jacques<br />
(Chirac) e não Jaques, etc.<br />
8 — Partículas. Inicial minúscula<br />
nestas formas: Charles <strong>de</strong> Gaulle,