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Manual de redação e estilo do jornal O Estado de São Paulo - NAUI

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nais <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os <strong>jornal</strong>istas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> regras<br />

e instruções extraídas <strong>do</strong> próprio <strong>Manual</strong>, ou impostas<br />

por situações novas, para que os erros <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> ser cometi<strong>do</strong>s.<br />

A missão <strong>de</strong> Eduar<strong>do</strong> Martins tem <strong>de</strong> ser cumprida em<br />

tempos difíceis, diante <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> estrago causa<strong>do</strong> em ativida<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da Língua Portuguesa pelo longo perío<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> trevas em que o ensino no País foi traga<strong>do</strong> pela falência<br />

da máquina pública. Hoje, fala-se e escreve-se pior<br />

que em gerações passadas. E as redações brasileiras não são<br />

nenhum oásis nesse <strong>de</strong>serto. Mas, se pa<strong>de</strong>cem da mesma<br />

síndrome que ataca nos exames para o vestibular e nos textos<br />

<strong>de</strong> telenovelas, as redações po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem se converter<br />

em sólidas trincheiras <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> conhecimento da<br />

língua. O <strong>Manual</strong> é uma afiada arma nessa guerra.<br />

Há 20 anos ou mais, as regras internas <strong>de</strong> <strong>redação</strong> eram<br />

exclusivida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s jornais. Não se pensava em editá-las para<br />

o público. Aquilo era coisa para dicionaristas e/ou gramáticos,<br />

pessoas tidas como gran<strong>de</strong>s eruditos e <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong><br />

um saber que beirava o inacessível. A profissionalização<br />

crescente da ativida<strong>de</strong> <strong>jornal</strong>ística, porém, permitiu que se<br />

percebesse que aqueles manuais po<strong>de</strong>riam ser edita<strong>do</strong>s em<br />

livro para um merca<strong>do</strong> carente <strong>de</strong> publicações voltadas<br />

para a aplicação prática da língua.<br />

Os jornais, tanto quanto outras mídias, vivem momento<br />

importante em sua história, acossa<strong>do</strong>s por novos sistemas<br />

<strong>de</strong> difusão <strong>de</strong> informações, surgi<strong>do</strong>s na esteira <strong>de</strong> uma<br />

revolução tecnológica que em uma década e meia mostrou<br />

que po<strong>de</strong> haver inúmeras formas <strong>de</strong> transmitir uma notícia<br />

<strong>de</strong> maneira tão eficiente, atrativa e rentável quanto a<br />

impressa em uma folha <strong>de</strong> papel.<br />

Como competir no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> informações contra sistemas<br />

que distribuem notícias para computa<strong>do</strong>res em velocida<strong>de</strong><br />

superior àquela alcançada pelo rádio e TV? A pergunta<br />

martela a cabeça <strong>de</strong> editores <strong>de</strong> jornais no mun<strong>do</strong> inteiro.<br />

Um <strong>jornal</strong> como o Esta<strong>do</strong> passou por <strong>de</strong>safios que o<br />

fizeram, em 122 anos <strong>de</strong> existência, um veículo <strong>de</strong> lingua-

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