16.02.2016 Views

TEMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

5I60JN6pE

5I60JN6pE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

tation Review Mechanism – IRM) da convenção, conforme decisão da Terceira Sessão<br />

da COSP, em Doha (2009), com base no art. 63 e seu § 7º; o UNODC funciona como<br />

secretaria do mecanismo; e<br />

c) mantém quatro grupos de trabalho: o Grupo de Trabalho Intergovernamental<br />

Aberto sobre Recuperação de Bens (Open-ended Intergovernmental Working Group<br />

on Asset Recovery), o Grupo de Trabalho Intergovernamental Aberto sobre Prevenção<br />

(Open-ended Intergovernmental Working Group on Prevention), o Grupo de Trabalho<br />

Intergovernamental Aberto sobre Revisão do Cumprimento da UNCAC (Open-ended<br />

Intergovernmental Working Group on Review of the Implementation of the United Nations<br />

Convention against Corruption) e o Grupo de Trabalho Intergovernamental Aberto sobre<br />

Assistência Técnica (Open-ended Intergovernmental Working Group on Technical Assistance).<br />

Em 2015 encerra-se o primeiro ciclo de avaliações da UNCAC, centrado nos capítulos III<br />

(criminalização da corrupção 14 e aplicação da lei) e IV (cooperação internacional) da convenção.<br />

No mesmo ano deverá iniciar-se o segundo ciclo, cada um com duração prevista de cinco anos.<br />

3. A atuação do Ministério Público Federal<br />

3.1. Breve histórico da atuação internacional do Ministério Público Federal: 2005-2015<br />

Na área internacional, o Ministério Público Federal começou a atuar de forma mais organizada<br />

com a criação do Centro de Cooperação Jurídica Internacional (CCJI), instituído pelo<br />

procurador-geral da República Cláudio Lemos Fonteles, em 2005. 15 Esse centro teve como<br />

sucessora a Assessoria de Cooperação Jurídica Internacional (ASCJI), a partir de dezembro<br />

de 2010, por decisão do procurador-geral da República Roberto Monteiro Gurgel Santos. 16<br />

A coordenação, de fato, da ASCJI ficou sob a responsabilidade do subprocurador-geral da<br />

República Edson Oliveira de Almeida, que já era o coordenador do CCJI.<br />

Especificamente quanto aos mecanismos de cumprimento das convenções internacionais<br />

contra corrupção, o Ministério Público Federal começou a acompanhá‐los de forma sistemática<br />

a partir do final de 2009, na gestão do procurador-geral da República Roberto Monteiro<br />

Gurgel Santos. Até então, a instituição era ocasionalmente convidada para participar de<br />

reuniões dos organismos internacionais sobre a matéria, em geral quando algum órgão do<br />

Poder Executivo (especialmente o Ministério das Relações Exteriores, a Controladoria-Geral<br />

da União ou o Ministério da Justiça) considerava que a presença do MPF seria relevante.<br />

A partir de 2009, o procurador-geral da República Roberto Gurgel passou a designar<br />

com mais frequência representantes para reuniões da OC<strong>DE</strong>, da ONU e da OEA que tratavam<br />

das convenções contra corrupção. Em julho de 2010, instituiu grupo de trabalho especi-<br />

14. A tradução oficial da UNCAC contida no Decreto nº 5.687/2006 indica o termo “criminalization”, do original<br />

em inglês da convenção, como “penalização”, o que não é o mais adequado. É preciso cautela na análise dessa<br />

tradução, que contém diversos equívocos linguísticos e técnico-jurídicos.<br />

15. O subprocurador-geral da República Cláudio Fonteles ocupou o cargo de procurador-geral da República de<br />

2003 a 2005. O centro foi criado pela Portaria PGR nº 23, de 3 de fevereiro de 2005. Pela Portaria PGR nº 31, de 9 de<br />

fevereiro de 2005, foi designado o primeiro coordenador do Centro, o subprocurador-geral da República Edson<br />

Oliveira de Almeida.<br />

16. A ASCJI foi criada pela Portaria PGR nº 627, de 10 de dezembro de 2010.<br />

181

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!