TEMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

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REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950. Rio de Janeiro, 1950. ______. Decreto Legislativo nº 10, de 13 de novembro de 1958. [S.l.], 1958. ______. Decreto nº 56.826, de 2 de setembro de 1965. [S.l.], 1965. ______. Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968. Brasília, 1968. ______. Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Brasília, 1973. ______. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Brasília, 2002. _______. Portaria Interministerial nº 501, de 21 de março de 2012. Brasília, 2012. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resolução nº 9, de 4 de maio de 2005. [S.l.], 2005. UNITED NATIONS. Final act of the United Nations Conference on maintenance obligations and convention on the recovery abroad of maintenance, done at New York on 20 June 1956. Disponível em: ou . 238
Parte VII - Experiências Internacionais “International Experiences: The Struggle Of The Prosecutors Office Against Crime” Geraldo Brindeiro* The struggle of the Prosecutors Office against organized crime starts at the institutional level, i.e., to ensure the functional independence of the organization, for without it, it is not possible to initiate effective criminal prosecutions against criminals. Thus, the first battle is at the political field, because, unfortunately, organized crime often has roots ingrained within the very powers of the State. So, it is necessary to institutionalize and maintain an autonomous Prosecutors Office, financially and administratively, in order to ensure the functional independence of its members, to promote the appropriate investigations and criminal prosecutions, free from pressures that may hamper or even completely frustrate its actions in combating organized crime. In Brazil, since the entry into force of the Federal Constitution of 1988, we have a Prosecutors Office with such assurances. However, since the time I was Attorney General of Brazil (1995 to 2003), certain political groups- and politicians involved in administrative corruption and promiscuity with organized crime (many of them already indicted and answering to criminal proceedings) - try, unsuccessfully, through legislative means and even through constitutional reform, to distort and, if possible, to eliminate the assurances that ensure the members of the Prosecutors Office the necessary functional independence - the “soul” of the Prosecutors Office - essential to the effectiveness of its investigative and persecutory action. Fortunately, thanks to our action in defense of the institution, these sectors have failed their purpose: on the contrary, the Brazilian Prosecutors Office has always increased its strength. Recently, however, there have been new attempts to intimidate the action of the Prosecutors Office, jeopardizing its functional independence, such as the legislative project under National Congress evaluation that establishes strict penalties for alleged political persecution and abuse of power, interestingly written by a Federal Congressman against whom there are numerous prosecutions for corruption and money laundering initiated by the Prosecutors Office and against whom there are arrest warrants in about one hundred and eighty countries for crimes of money laundering. Then, the next fight is relative to the need to modernize the procedural, legal and organizational instruments, suitable for the efficient action of the Prosecutors Office in combating contemporary crime. The biggest challenges to the Prosecutors Office, in the second half of the XX and XXI century, relates to the new forms of criminal practices, that, * GERALDO BRIN<strong>DE</strong>IRO, Former Attorney General of Brazil for eight years (from 1995 to 2003), Former President of the Inter-American Association of Public Prosecutors, later renamed Ibero-American Association of Public Prosecutors (from 1998 to 2000), and Vice-President of the International Association of Prosecutors (from 1997 to 2004), Master of Laws (LLM) and Doctor of the Science of Law (JSD) by the Yale Law School (USA), is presently Professor of Law at the University of Brasilia and Deputy Attorney General. 239
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