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TEMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

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A PFDC, em 4 de março de 2009, repassou a informação ao Promotor de Justiça, o qual<br />

insistiu na continuidade do serviço advocatício. Mas, em 5 de outubro, o MRE respondeu<br />

que não poderia arcar com custo de ajuizamento perante aquela Corte.<br />

Em 5 de abril de 2010, foram encerradas as gestões da PFDC, que se prolongaram<br />

durante dez anos. Em 5 de agosto de 2012, IMC completou 18 anos.<br />

Caso AW 7<br />

Em 3 de fevereiro de 2006, o casal W compareceu a uma unidade do MPF (a Procuradoria<br />

da República no Município de Joinville), relatando que, segundo informações da Polícia<br />

Federal, sua filha AW, com 22 anos de idade, fora detida, em 18 de dezembro de 2005, no<br />

aeroporto de Istambul, Turquia, por transportar 16 quilogramas de cocaína. Pediam auxílio<br />

para obter maiores informações sobre a situação da filha e demonstraram preocupação<br />

com sua saúde, pois fora submetida a cirurgia cardíaca para troca da valva mitral por prótese<br />

metálica havia pouco tempo e necessitava de acompanhamento médico periódico. O<br />

Procurador da República requisitou informações à Polícia Federal e ao MRE e encaminhou<br />

cópia do procedimento instaurado à PFDC, solicitando apoio.<br />

Em 10 de fevereiro, a PFDC contatou o MRE (Divisão de Assistência Consular) e foi<br />

informada de que AW já recebia assistência médica e jurídica e que os pais não haviam<br />

sido informados a pedido da própria AW. Em seguida, transmitiu a notícia ao Procurador<br />

em Joinville. Em 6 de março, a PFDC informou que, durante visita do Cônsul Honorário em<br />

Istambul à prisão, AW declarou desejar conversar com sua família.<br />

Em 10 de abril, o MRE informou à PFDC que AW apresentava problemas cardíacos e que<br />

era necessária a remessa de recursos para aquisição de medicamentos. Informou ainda que<br />

AW tentara infrutiferamente contatar a família por telefone e que a primeira audiência do<br />

processo ocorreria em 19 de abril. Houve contato em 13 de abril, ocasião em que AW avisou<br />

não possuir advogado para a audiência. Diante disso, a PFDC oficiou ao MRE, em 18 de abril.<br />

Em 20 de abril, o MRE noticiou à PFDC que fora contratado advogado, que AW estava<br />

recebendo tratamento médico, que os recursos financeiros dela para compra de medicamentos<br />

estavam findando, que estava sendo organizada ajuda humanitária, que ela podia<br />

utilizar telefone público em horários determinados e que o processo podia ser demorado.<br />

Em 17 de maio, o MRE noticiou nova visita feita pelo Cônsul Honorário e a entrega de<br />

ajuda humanitária para compra de medicamentos. Este a encontrou bem de saúde, apresentando<br />

apenas tosse noturna. O ofício foi imediatamente retransmitido ao Procurador<br />

da República em Joinville.<br />

Em 18 de maio, a PFDC reiterou a adoção de providências, em especial no tocante à<br />

saúde de AW, e alguns dias após encaminhou declaração do médico cirurgião esclarecendo<br />

os riscos de suspensão inadequada do medicamento anticoagulante.<br />

Em 29 de maio, a PFDC comunicou ao Procurador a notícia recebida do MRE de que<br />

7. Procedimentos administrativos MPF/PGR 1.00.000,012618/2006-61 e MPF/PRM/JLLE 1.33.005.000177/2006-63.<br />

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