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TEMAS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

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AW fora levada a hospital especializado para controle da dosagem da medicação e realização<br />

de exame. Isso ocorreu por empenho do Cônsul Honorário, ao saber que AW tinha<br />

sangramentos noturnos pelo nariz.<br />

Em 12 de junho, o Procurador solicitou à PFDC que verificasse a possibilidade de designação<br />

de defensor público para prestar, em Brasília e em Joinville, orientação a AW e sua<br />

família, inclusive em contato direto com os defensores na Turquia. Relatou as dificuldades<br />

de AW em arcar com os custos dos remédios, cartão telefônico e material de higiene.<br />

Em 23 de junho, o MRE esclareceu o procedimento para transferência de dinheiro para<br />

as detentas da prisão Pasakapisi e indagou se houvera envio anterior não recebido por AW.<br />

A correspondência foi retransmitida ao Procurador.<br />

Em 5 de julho, a PFDC contatou uma organização não governamental brasileira, que<br />

acompanhava o caso, para obter informações sobre eventual apoio de uma advogada turca.<br />

Em 10 de outubro, o MRE comunicou autorização dada pelo Ministério Público da<br />

Turquia para que o Cônsul Honorário visitasse AW. Em 23 de outubro, foi enviado o relato<br />

da visita. AW encontrava-se carente de recursos para compra de artigos básicos de higiene<br />

pessoal e para cartão telefônico; ia regularmente ao hospital para controle de dosagem do<br />

medicamento; devia evitar comida com verduras, o que não era possível na prisão.<br />

Em 13 de novembro, a PFDC, a pedido do Procurador, consultou o MRE sobre a situação<br />

do processo e a necessidade de documentos. Em17 de novembro, comunicou ao Procurador<br />

o bom prognóstico feito pelo MRE para julgamento de AW, pois, na audiência de 6 de<br />

novembro, as autoridades policiais se contradisseram ao buscar desconstruir a alegação da<br />

defesa de que AW voluntariamente se dirigira à polícia para revelar o transporte da droga.<br />

Foram solicitadas ao Procurador informações sobre a investigação da quadrilha no Brasil,<br />

para subsidiar o julgamento final, previsto para 17 de janeiro de 2007.<br />

Em 29 de novembro, o Procurador apresentou documentos relativos à investigação do<br />

tráfico internacional de drogas de que AW participara. Em 7 de dezembro, a PFDC solicitou<br />

ao MRE tradução juramentada de documentos e notícias acerca da saúde de AW, pois a<br />

família relatara necessidade de cirurgia cardíaca.<br />

A tradução foi providenciada. Quanto ao estado de saúde de AW, o MRE informou ser<br />

estável, mas noticiou que, por falta de transporte da prisão para o hospital, houve desequilíbrio<br />

no controle da dosagem do medicamento.<br />

Em 31 de janeiro de 2007, o MRE trouxe ao conhecimento da PFDC a possibilidade de<br />

vir a ser necessária cirurgia para substituição da válvula coronária e futura obtenção de<br />

indulto ou de expulsão. Em 9 de fevereiro, complementou que, segundo a chancelaria turca,<br />

seria possível a extradição por motivo médico, uma vez transitada em julgado a sentença.<br />

Em 13 de fevereiro, anunciou a realização de exame de ressonância magnética com vistas<br />

a determinar a necessidade da cirurgia.<br />

Essas informações preocuparam a família e a própria AW, que alegou sentir muita dor<br />

no peito e dormência no braço. Disso foi cientificado o MRE, em 6 de março.<br />

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