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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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f) as conseqüentes propostas apresentadas pelo <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong>sse segmento, e “balizadas<br />

pela Secretaria <strong>de</strong> Ensino”, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> adaptar a Diretriz nº. 4/1996 a to<strong>do</strong>s os<br />

“consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>s” anteriores.<br />

Enten<strong>de</strong>mos, que, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os motivos acima, o que mais pesou para a <strong>de</strong>finição<br />

<strong>de</strong>ssas mudanças foi o expresso no item “e”, ou seja, a <strong>de</strong>terminação da Direção Geral <strong>do</strong><br />

CPII <strong>de</strong> a<strong>do</strong>tar med<strong>idas</strong> voltadas a ajustar a estrutura administrativa, pedagógica e<br />

meto<strong>do</strong>lógica <strong>do</strong> CPII à nova LDB, provavelmente por se ver pressionada a fazê-lo.<br />

Pu<strong>de</strong>mos perceber isso, na época, durante nosso exercício da função <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra<br />

Setorial da UE São Cristóvão I, através, por exemplo, <strong>de</strong> <strong>do</strong>c<strong>um</strong>entos a nós encaminha<strong>do</strong>s por<br />

aquela administração, para leitura e discussão em reuniões <strong>do</strong> Conselho Departamental. Um<br />

<strong>de</strong>les, intitula<strong>do</strong> O Ensino Médio no Colégio Pedro II e organiza<strong>do</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Ensino,<br />

apresentava, <strong>de</strong>ntre as consi<strong>de</strong>rações preliminares, a seguinte afirmativa: “A nova lei <strong>de</strong><br />

Diretrizes e Bases da Educação Nacional e os parâmetros curriculares [...] levam-nos a<br />

estudar med<strong>idas</strong> <strong>de</strong> ajustamento e explicitação <strong>de</strong> procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pelo CPII”<br />

(CPII/SE, 1999, p. 1)<br />

No entanto, como, apesar da prescrição <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> registros contínuos e <strong>de</strong> diferentes<br />

formas e instr<strong>um</strong>entos <strong>de</strong> avaliação, a Diretriz nº. 7/1997 ainda privilegiava as verificações<br />

formais (com a <strong>de</strong>terminação da realização <strong>de</strong> pelo menos três <strong>de</strong>sses instr<strong>um</strong>entos,<br />

bimestralmente, nas áreas <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Sociais, Iniciação às Ciências, Língua Portuguesa e<br />

Matemática), as PU e as médias bimestrais e final, alguns professores rapidamente<br />

perceberam o papel secundário atribuí<strong>do</strong>, nesse <strong>processo</strong>, à avaliação contínua.<br />

Os efeitos disso foram diversos. Certos <strong>do</strong>centes <strong>de</strong> 1ª à 4 série, que criaram e vinham<br />

experimentan<strong>do</strong>, extra-oficialmente, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> isola<strong>do</strong> ou com seus pares, fichas semelhantes<br />

às da CA, como forma <strong>de</strong> acompanhamento e registro <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> seus<br />

alunos, tentaram aproximar as duas práticas, atribuin<strong>do</strong> pontos à ficha. Alguns, contu<strong>do</strong>, por<br />

consi<strong>de</strong>rarem esse tipo <strong>de</strong> avaliação e a que focaliza notas, médias e o produto final<br />

incompatíveis, <strong>de</strong>sistiram <strong>de</strong> utilizá-la. Já outros nem chegaram a fazê-lo, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-a <strong>um</strong><br />

trabalho inútil.<br />

A partir <strong>de</strong>ssa análise, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> reconhecer que, apesar <strong>de</strong>, até aquele<br />

momento, não estar estabelecida <strong>um</strong>a prática <strong>de</strong> caráter processual e diagnóstico-formativa,<br />

nas UEI <strong>do</strong> CPII, essas sucessivas alterações expressavam <strong>um</strong> movimento <strong>de</strong> construção<br />

coletiva e gradativa nessa direção.<br />

Vejamos, então, agora, como essa nova concepção avaliativa se fortaleceu e se<br />

corporificou em <strong>um</strong> <strong>programa</strong> <strong>de</strong> avaliação no interior <strong>de</strong>ssas unida<strong>de</strong>s.<br />

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