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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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c) mudanças propostas<br />

244<br />

visão melhor daquilo que ele po<strong>de</strong> fazer para melhorar, ou <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>a pessoa<br />

que possa ajudar... Enfim, acaba sain<strong>do</strong> com <strong>um</strong>a visão melhor. Assim, se,<br />

n<strong>um</strong> primeiro momento, a nota parece mais clara, a ficha força esse contato<br />

da família e, no final, na verda<strong>de</strong>, acaba sen<strong>do</strong> mais clara.<br />

Quan<strong>do</strong> questionadas sobre as mudanças que promoveriam no <strong>programa</strong> <strong>de</strong> avaliação<br />

a fim <strong>de</strong> melhorá-lo, as Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ras Setoriais continuaram <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> <strong>do</strong>is níveis <strong>de</strong><br />

aceitação, visto que a primeira sugeriu três mudanças – “a redução <strong>do</strong> número <strong>de</strong> <strong>de</strong>scritores<br />

ou <strong>de</strong> alunos”, a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> “<strong>um</strong> conceito único final” para o aluno, a ser apresenta<strong>do</strong> aos<br />

pais e “mais encontros entre os professores” -, enquanto as <strong>de</strong>mais não sugeriram nenh<strong>um</strong>a.<br />

Duas, chegaram a enfatizar seu posicionamento contrário a qualquer mudança, com <strong>um</strong>a <strong>de</strong>las<br />

<strong>de</strong>claran<strong>do</strong> o seguinte: “Em termos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a mudança geral, <strong>de</strong> mudança política, não vejo. A<br />

não ser que a gente, continuan<strong>do</strong> a ler e a ir a congresso, veja outras maneiras mais<br />

interessantes. Nesse momento, (...) acho que a gente tem que continuar assim”.<br />

Entretanto, esta e mais <strong>um</strong>a sinalizaram a ocorrência <strong>de</strong> “pequenos acertos” para<br />

aperfeiçoar o <strong>programa</strong>, que, “na verda<strong>de</strong>, não mudam a política em si, mas facilitam o dia a<br />

dia <strong>do</strong> professor”, como a alteração <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>scritores da ficha, citada por ambas, e a<br />

ampliação <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> duração <strong>de</strong> cada perío<strong>do</strong> letivo para trimestre, dito por <strong>um</strong>a.<br />

Já a outra <strong>de</strong>monstrou preocupação com “a questão da formação <strong>do</strong>s professores”,<br />

tanto <strong>do</strong>s mais antigos, quanto, principalmente, <strong>de</strong> alguns novos, alegan<strong>do</strong>, para isso, a<br />

existência <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>as <strong>de</strong>ficiências na formação, às vezes <strong>de</strong>monstradas por estes, a<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos pedagógicos <strong>de</strong> que o professor precisa dispor para trabalhar com o<br />

referi<strong>do</strong> <strong>programa</strong>, o nível <strong>de</strong> exigência <strong>do</strong> Colégio e as constantes mudanças histórico-sociais<br />

<strong>do</strong> corpo discente, como po<strong>de</strong>mos notar em sua seguinte fala:<br />

Para trabalhar com essa proposta, a gente precisa <strong>de</strong> <strong>um</strong> pouco mais, não<br />

só da questão da própria avaliação, mas a questão até <strong>do</strong> próprio conteú<strong>do</strong>,<br />

<strong>do</strong> que está sen<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong> na sala <strong>de</strong> aula. É <strong>um</strong>a exigência maior, você<br />

tem que ter recursos. Não adianta eu saber fazer <strong>de</strong>ssa maneira, se o aluno<br />

não enten<strong>de</strong>. Eu tenho que fazer <strong>de</strong>ssa e <strong>de</strong> outra, e <strong>de</strong> quantas maneiras<br />

forem possíveis e, às vezes, o que acontece, é que não se tem esse recurso.<br />

Ou eu sei ensinar <strong>de</strong>ssa maneira, ou eu não sei fazer diferente. Até a<br />

profundida<strong>de</strong> em que o trabalho é exigi<strong>do</strong> também é <strong>um</strong>a diferença <strong>do</strong><br />

trabalho <strong>do</strong> CP II. A gente trabalha n<strong>um</strong> nível <strong>de</strong> exigência muito maior que<br />

a maioria das escolas. E eu tenho senti<strong>do</strong> diferença <strong>do</strong>s professores que estão<br />

chegan<strong>do</strong> e <strong>do</strong>s alunos que estão chegan<strong>do</strong>. E isso faz <strong>um</strong>a diferença<br />

enorme, nos obriga também a repensar as verda<strong>de</strong>s que nós tínhamos. O<br />

aluno, hoje, <strong>de</strong> maneira nenh<strong>um</strong>a é igual ao que chegava aqui, eu nem vou<br />

muito longe, a cinco anos atrás. A aula que a gente dava antigamente, o que<br />

a gente esperava <strong>do</strong> nosso aluno, não po<strong>de</strong> ser mais a mesma coisa.

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