idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Na primeira, apontada pela maioria <strong>de</strong>stes – 23 <strong>do</strong>centes ou 65,71% -, esse caráter foi<br />
associa<strong>do</strong> ao momento em que o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>veria ocorrer, ten<strong>do</strong>, para isso, si<strong>do</strong><br />
citadas as expressões <strong>processo</strong> contínuo / sistemático / realiza<strong>do</strong> no dia-a-dia / durante / ao<br />
longo ou interno ao <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-aprendizagem. Na segunda visão, <strong>de</strong>fendida por<br />
quatro <strong>do</strong>centes (11,43%), o caráter processual foi relaciona<strong>do</strong> ao objeto da avaliação,<br />
consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se este como sen<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, e<br />
não <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s estágios ou resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ste. E, na terceira, expressa por <strong>um</strong> só <strong>do</strong>cente, o<br />
caráter processual foi associa<strong>do</strong> ao caráter c<strong>um</strong>ulativo da avaliação, em que se valoriza mais o<br />
momento atual <strong>do</strong> que os passa<strong>do</strong>s. A partir disso, afirmamos que a maioria os Professores<br />
<strong>de</strong>monstraram compreen<strong>de</strong>r satisfatoriamente o senti<strong>do</strong> atribuí<strong>do</strong> ao caráter processual da<br />
avaliação no PPP.<br />
Essa mesma afirmativa po<strong>de</strong> ser feita quanto à compreensão <strong>do</strong> que seja o “caráter<br />
diagnóstico”, já que 18 Professores (51,43%) associaram esse caráter a diversas ações<br />
concernentes a <strong>um</strong> <strong>processo</strong> investigativo ou analítico, tais como fornecer melhor visão,<br />
acompanhar / pensar / observar, compreen<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>tectar, mostrar, analisar ou oferecer<br />
indícios, cujo objeto <strong>de</strong> análise era, para a maioria, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem pelo aluno – como e o que ele apren<strong>de</strong>, sucessos e falhas – como também o <strong>de</strong><br />
ensino, conforme citaram outros.<br />
Contu<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o número <strong>um</strong> pouco menor <strong>de</strong> Professores que <strong>de</strong>finiram essa<br />
característica satisfatoriamente, como po<strong>de</strong>mos observar, comparan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is quantitativos<br />
acima cita<strong>do</strong>s, inferimos que o nível <strong>de</strong> compreensão <strong>de</strong>sta, pelos <strong>do</strong>centes, era <strong>um</strong> pouco<br />
menor que o da anterior.<br />
Diferentemente disso, já quanto ao “caráter formativo” da avaliação, o grupo<br />
<strong>de</strong>monstrou <strong>um</strong> bom nível <strong>de</strong> compreensão, com 29 <strong>do</strong>s 35 <strong>do</strong>centes (82,29%) <strong>de</strong>finin<strong>do</strong>-o <strong>de</strong><br />
forma satisfatória. Nessa <strong>de</strong>finição, a maioria – 25 ou 71,43% - associou a esse caráter a<br />
função principal <strong>de</strong> regulação e melhoria das aprendizagens e <strong>do</strong> ensino, conforme <strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />
Fernan<strong>de</strong>s (2005). Por isso, fizeram uso <strong>de</strong> expressões como redimensionar o trabalho,<br />
promover mudanças ou conseguir avanços ou melhorias.<br />
Fora isso, alg<strong>um</strong>as outras características atribuídas à avaliação formativa por diversos<br />
autores também estavam presentes nas <strong>de</strong>finições produz<strong>idas</strong> por vários <strong>de</strong>sses <strong>do</strong>centes. A<br />
mais citada – por 7 ou 20,00% <strong>de</strong>les - foi a associação da avaliação formativa a “<strong>um</strong>a cultura<br />
positiva <strong>de</strong> sucesso”, como aponta Fernan<strong>de</strong>s (2005), consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-a como valoriza<strong>do</strong>ra,<br />
facilita<strong>do</strong>ra ou promotora <strong>do</strong> crescimento, êxito ou sucesso <strong>do</strong> aluno. Outra, <strong>de</strong>fendida por<br />
Perrenoud (1999) e reforçada por cinco <strong>de</strong>les (14,29%) foi o <strong>de</strong>slocamento da regulação, <strong>do</strong><br />
173