idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
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freqüências relativas aos efeitos negativos, atingin<strong>do</strong> <strong>do</strong>is ou 15,38% <strong>de</strong> freqüência <strong>de</strong><br />
indicações <strong>de</strong> efeitos exclusivamente negativos, contra 37,14% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes, e três ou<br />
23,07% <strong>de</strong> indicações <strong>de</strong> efeitos exclusivamente ou também negativos, contra os 48,57% <strong>de</strong><br />
freqüência <strong>do</strong>cente. Em contrapartida, houve <strong>um</strong> único caso <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r que não sinalizou<br />
nenh<strong>um</strong> <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> efeito propostos, tal qual como ocorreu no grupo <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes.<br />
A partir da análise das justificativas apresentadas pela Equipe Pedagógica para esse<br />
item, percebemos a reiteração <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>as tendências ocorr<strong>idas</strong> entre os <strong>do</strong>centes, tais como: o<br />
reduzi<strong>do</strong> número <strong>de</strong> efeitos, positivos ou negativos, cita<strong>do</strong>s; a apresentação <strong>de</strong> quase as<br />
mesmas citações em ambos os efeitos e a contradição quanto à percepção da compreensão e<br />
<strong>do</strong> acompanhamento <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-aprendizagem <strong>do</strong>s alunos por seus pais ou<br />
responsáveis, visto que, nos <strong>do</strong>is grupos, a potencialização <strong>de</strong>les foi apontada como o efeito<br />
positivo <strong>de</strong> maior freqüência (cinco ou 38,46% entre os coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e 16 ou 45,71% entre<br />
os <strong>do</strong>centes), enquanto que a negativa da ocorrência <strong>de</strong>ssa compreensão foi também o efeito<br />
negativo mais cita<strong>do</strong> entre eles (por quatro ou 30,77% entre os coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e cinco ou<br />
14,29% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes).<br />
Houve outras duas tendências comuns aos <strong>do</strong>is grupos <strong>de</strong> profissionais. Uma foi a<br />
indicação, como a segunda justificativa <strong>de</strong> efeito positivo mais citada (<strong>do</strong>is ou 15,38% <strong>do</strong>s<br />
coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res e cinco ou 14,29% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes), da possibilida<strong>de</strong>, proporcionada pelo uso da<br />
ficha, <strong>de</strong> que os pais auxiliem seus filhos em seu <strong>processo</strong> <strong>de</strong> crescimento e aprendizagem,<br />
evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> <strong>um</strong>a visão da necessida<strong>de</strong> da participação <strong>do</strong>s pais no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-<br />
aprendizagem, exemplificada pela seguinte fala <strong>de</strong> <strong>um</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r: “A escola <strong>de</strong>veria ser <strong>um</strong><br />
trio: escola-aluno-família. Se não houver o empenho, a consciência da família <strong>de</strong> que ela é o<br />
ponto <strong>de</strong> partida para que a criança tenha avanços e supere dificulda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> nada, ou muito<br />
pouco adiantará o esforço da escola”.<br />
A outra tendência percebida resi<strong>de</strong> na apresentação <strong>de</strong> duas categorias <strong>de</strong> ressalvas, em<br />
ambos os grupos (oito professores ou 22,86% e seis coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res ou 46,15%), para que<br />
ocorram os cita<strong>do</strong>s efeitos positivos <strong>de</strong>sse instr<strong>um</strong>ento para os pais ou responsáveis pelos<br />
alunos. Entretanto, enquanto os professores dividiram-se equitativamente na recomendação<br />
<strong>de</strong>ssas ressalvas, entre a equipe pedagógica ocorreu <strong>um</strong>a maior freqüência (cinco ou 38,46%)<br />
<strong>de</strong> ressalvas relativas à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esclarecimento aos pais, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que estes<br />
compreendam “a proposta como <strong>um</strong> to<strong>do</strong>” e “o que se espera <strong>de</strong>les em relação ao apoio que<br />
<strong>de</strong>verão dar aos seus filhos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o seu <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-aprendizagem”,<br />
possibilitan<strong>do</strong>-lhes, assim, <strong>um</strong>a “maior intervenção, mais consciente”, nesse <strong>processo</strong>, o<br />
“diálogo com a escola” e “mudanças <strong>de</strong> posicionamento” quanto à prática avaliativa.<br />
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