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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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la (<strong>de</strong> 1984 a 2001 vigoraram três fórmulas distintas, varian<strong>do</strong> o peso atribuí<strong>do</strong> às médias <strong>de</strong><br />

cada <strong>um</strong> <strong>do</strong>s quatro bimestres).<br />

Mudanças semelhantes ocorreram com a média final necessária à aprovação <strong>do</strong> aluno<br />

na série, após a realização, por ele, da referida prova final. Assim, apesar <strong>de</strong>, no cálculo <strong>de</strong>ssa<br />

média, sempre serem consi<strong>de</strong>radas a nota obtida pelo aluno na prova final e sua média anual,<br />

no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s anos variaram tanto o peso atribuí<strong>do</strong> a cada <strong>um</strong>a <strong>de</strong>ssas med<strong>idas</strong> quanto o<br />

valor da média final mínima necessária à aprovação <strong>do</strong> aluno.<br />

É importante ressaltar que todas essas mudanças <strong>de</strong> natureza quantitativa sempre<br />

foram instituídas através <strong>de</strong> Diretrizes <strong>de</strong> Ensino (nº. 2/1985; nº. 4/1996; nº. 7/1997),<br />

assinadas pelo Diretor Geral, alg<strong>um</strong>as vezes a partir <strong>de</strong> indicações <strong>do</strong> Colegia<strong>do</strong> <strong>do</strong> Primeiro<br />

Segmento <strong>do</strong> Ensino Fundamental, e visavam garantir a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino, dificultan<strong>do</strong> ou<br />

impedin<strong>do</strong> a aprovação <strong>do</strong>s alunos que não tivessem construí<strong>do</strong> os conteú<strong>do</strong>s mínimos<br />

necessários ao avanço para a série subseqüente, ou, no senti<strong>do</strong> inverso, voltar a facilitar esse<br />

acesso, por se constatar <strong>um</strong> número <strong>de</strong> reprovações superior às expectativas e por atribuí-lo à<br />

ocorrência <strong>de</strong> <strong>um</strong> rigor excessivo no cálculo ou nos valores das médias. Isto evi<strong>de</strong>ncia <strong>um</strong><br />

limite da lógica avaliativa a<strong>do</strong>tada.<br />

Conceben<strong>do</strong>-se avaliação como regula<strong>do</strong>ra da progressão vertical <strong>do</strong> aluno em sua<br />

trajetória escolar, e esta estan<strong>do</strong> centrada em notas e médias atribuídas ao final <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

percurso, acreditava-se que, a forma eficaz <strong>de</strong> se promover ajustes nessa progressão era<br />

ajustan<strong>do</strong> essas med<strong>idas</strong>. Po<strong>de</strong>mos dizer, recorren<strong>do</strong> a <strong>um</strong>a metáfora bastante utilizada, que o<br />

efeito disso seria semelhante ao que se obteria se, buscan<strong>do</strong> interferir na febre, se mudasse a<br />

escala <strong>de</strong> aferição da temperatura.<br />

Certamente, por se perceberem as limitações, tanto <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> med<strong>idas</strong> quanto <strong>do</strong><br />

próprio sistema avaliativo a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, é que se foram também implementan<strong>do</strong> outras<br />

modificações que, segun<strong>do</strong> Galvão 32 (2003), <strong>de</strong>monstram...<br />

Passemos, pois, a <strong>de</strong>screvê-las.<br />

a implantação paulatina <strong>de</strong> <strong>um</strong>a nova concepção <strong>de</strong> avaliação, on<strong>de</strong> ela<br />

passa a fazer parte integrante <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula. Uma avaliação<br />

diagnóstica que tem como objetivo o acompanhamento <strong>do</strong> <strong>processo</strong> ensinoaprendizagem,<br />

facultan<strong>do</strong> ao professor o conhecimento sobre o crescimento<br />

e as dificulda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos e as intervenções que <strong>de</strong>verá fazer (p. 68).<br />

32 Maria Cristina da Silva Galvão é professora da UE São Cristóvão I <strong>do</strong> CPII <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1984, <strong>do</strong>utoranda em<br />

Educação da Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e mestre em Educação pela Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro – UFRJ, título esse obti<strong>do</strong> a partir da elaboração da dissertação A jubilação no Colégio<br />

Pedro II, que exclusão é essa, a que ora recorremos.<br />

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