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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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quanto específico da função <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação, cita<strong>do</strong> por outros <strong>do</strong>is, como a falta <strong>de</strong> “contato<br />

direto e regular com os alunos e com o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizagem” e o excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas a<br />

eles impostas, a partir <strong>de</strong> 2005, com a instituição <strong>de</strong> <strong>um</strong> novo sistema avaliativo para as 3ª e 4ª<br />

séries, como a elaboração <strong>de</strong> provas únicas institucionais, reduzin<strong>do</strong>, assim, seu tempo<br />

disponível para participação na <strong>de</strong>finição da política avaliativa das <strong>de</strong>mais séries.<br />

Mas houve ainda <strong>um</strong> <strong>de</strong>stes que apontou o mo<strong>do</strong> como as discussões para a referida<br />

<strong>de</strong>finição ocorreram, que, para ele, foram mais <strong>de</strong> convencimento <strong>do</strong> que <strong>de</strong> autêntico diálogo,<br />

como pu<strong>de</strong>mos perceber em suas seguintes palavras:<br />

201<br />

Durante o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> implantação, embora participasse<br />

freqüentemente e ativamente, sentia-me mais como expecta<strong>do</strong>ra <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo apresenta<strong>do</strong> pronto ao corpo <strong>do</strong>cente. As críticas e<br />

sugestões, se contrárias à proposta, eram contornadas. Aqueles que<br />

tinham visão diferente <strong>do</strong> proposto <strong>de</strong>viam ser convenci<strong>do</strong>s e não<br />

ouvi<strong>do</strong>s [grifos da <strong>de</strong>clarante]. [...] Acho que a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

convencimento rápi<strong>do</strong> atropelou a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção<br />

coletiva que refletiria a real proposta <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong>cente.<br />

Em contrapartida, os quatro que consi<strong>de</strong>ram sua participação como satisfatória ou<br />

intensa alegaram <strong>um</strong> mesmo motivo: sua participação ativa nas discussões ocorr<strong>idas</strong> para<br />

<strong>de</strong>finição da proposta. No entanto, notamos <strong>um</strong>a diferença entre os fatores facilita<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sses<br />

<strong>do</strong>is níveis <strong>de</strong> participação. Enquanto que a participação satisfatória foi atribuída, pelos <strong>do</strong>is<br />

<strong>de</strong>clarantes, à sua disposição pessoal em participar <strong>do</strong>s <strong>de</strong>bates, discutin<strong>do</strong> pontos obscuros<br />

e/ou polêmicos ou expon<strong>do</strong> sua opinião, a participação intensa foi vista, também por outros<br />

<strong>do</strong>is <strong>de</strong>clarantes, como <strong>de</strong>corrente das atribuições das funções que ocupavam na ocasião, já<br />

que <strong>um</strong> <strong>de</strong>stes tratava-se da Chefe <strong>de</strong> Departamento <strong>do</strong> Primeiro Segmento <strong>de</strong> 1998 a 2003 e<br />

o outro coor<strong>de</strong>nara <strong>de</strong> 1ª série na época em que começaram a ser implantadas “fichas <strong>de</strong><br />

avaliação, participan<strong>do</strong> da elaboração e sucessivas revisões que se fizeram necessárias”.<br />

Cada <strong>um</strong> <strong>do</strong>s outros três membros da Equipe Pedagógica que indicaram, isoladamente,<br />

sua participação como sen<strong>do</strong> nenh<strong>um</strong>a, ou nenh<strong>um</strong>a e intensa ao mesmo tempo, ou ainda não<br />

assinalou nenh<strong>um</strong> <strong>do</strong>s cinco níveis <strong>de</strong> participação propostos, também apresentaram motivos<br />

distintos para justificar suas opções. O primeiro alegou seu afastamento por “<strong>do</strong>is anos <strong>de</strong><br />

licença <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>”; o segun<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> lota<strong>do</strong> no Departamento <strong>de</strong> Educação Musical, atribuiu<br />

sua participação nula ao fato <strong>de</strong> nunca ter si<strong>do</strong> “convoca<strong>do</strong> ou questiona<strong>do</strong> para participar na<br />

construção <strong>de</strong>ssa nova proposta da escola como <strong>um</strong> to<strong>do</strong>”, e, contrariamente, sua participação<br />

intensa, à sua atuação específica em sua área, visto que sempre foi “convoca<strong>do</strong> a questionar e<br />

a criar os <strong>de</strong>scritores com os <strong>de</strong>mais coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Educação Musical”; e, o terceiro,<br />

apesar <strong>de</strong> não ter sinaliza<strong>do</strong> nenh<strong>um</strong> nível <strong>de</strong> participação, <strong>de</strong>claran<strong>do</strong> não saber como

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