idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
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TENDÊNCIAS IDENTIFICADAS NA PRODUÇÃO (1972 a 2003)<br />
Perío<strong>do</strong>s Focos <strong>de</strong> estu<strong>do</strong><br />
De 1972 a mea<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> 1980<br />
De mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s anos<br />
70 ao início <strong>do</strong>s 80<br />
A partir <strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> 1985<br />
A partir <strong>do</strong>s anos<br />
iniciais da década <strong>de</strong><br />
80 até 2003<br />
Testes e med<strong>idas</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, tratan<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>processo</strong>s<br />
seletivos/vestibular, prepon<strong>de</strong>rantemente.<br />
Avaliação <strong>de</strong> <strong>programa</strong>s e projetos educacionais, no campo da<br />
avaliação <strong>de</strong> currículo.<br />
Avaliação <strong>de</strong> políticas educacionais, por meio <strong>de</strong> apreciação <strong>de</strong><br />
<strong>programa</strong>s e projetos específicos.<br />
Avaliação <strong>de</strong> rendimento escolar, tratan<strong>do</strong> <strong>de</strong> aspectos relativos à<br />
medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, exclusivamente, ou <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> à<br />
avaliação <strong>de</strong> sistemas educacionais, on<strong>de</strong> há o maior vol<strong>um</strong>e <strong>de</strong><br />
publicações.<br />
No intervalo <strong>do</strong>s trinta anos pesquisa<strong>do</strong>s, i<strong>de</strong>ntificamos a ocorrência, basicamente, <strong>de</strong><br />
<strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s distintos em que houve, concomitantemente, em cada <strong>um</strong>, o pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> <strong>do</strong>is<br />
focos da pesquisas em avaliação educacional realizadas pelos pesquisa<strong>do</strong>res da FCC. No<br />
primeiro, engloban<strong>do</strong> os anos 70 e o início <strong>do</strong>s anos 80, os focos concentraram-se tanto nos<br />
testes e med<strong>idas</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho como na avaliação <strong>de</strong> <strong>programa</strong>s e projetos educacionais<br />
(sen<strong>do</strong> este, no entanto, por <strong>um</strong> perío<strong>do</strong> mais curto). No segun<strong>do</strong>, que vai <strong>do</strong>s anos iniciais da<br />
década <strong>de</strong> 80 até 2003, os focos prepon<strong>de</strong>rantes são avaliação <strong>de</strong> políticas educacionais e <strong>de</strong><br />
rendimento escolar (este por mais tempo).<br />
Ao analisar os significa<strong>do</strong>s atribuí<strong>do</strong>s à avaliação, <strong>de</strong>ntro das diversas tendências<br />
acima apresentadas, o estu<strong>do</strong> constatou que, no início, esta era, pre<strong>do</strong>minantemente, tratada<br />
como medida. Somente a partir <strong>do</strong> início da década <strong>de</strong> 80 é que alguns textos passaram a<br />
explicitar <strong>um</strong>a diferenciação entre medida e avaliação.<br />
A partir daí, como Sousa (2005) reconhece, abriu-se <strong>um</strong>a nova perspectiva na<br />
conceituação da avaliação no Brasil, amplian<strong>do</strong>-se seus horizontes e finalida<strong>de</strong>s, com a<br />
emergência, a partir <strong>do</strong> início <strong>do</strong>s anos 80, nas produções <strong>de</strong> autores brasileiros, “da afirmação<br />
da dimensão política da avaliação” (p. 16), até então dissimulada pelo tratamento<br />
eminentemente técnico conferi<strong>do</strong> a esse <strong>processo</strong>, respalda<strong>do</strong> pelos pressupostos positivistas.<br />
Todavia, a tendência não somente <strong>de</strong> crítica à abordagem quantitativa da avaliação<br />
educacional, mas, sobretu<strong>do</strong>, <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> propostas qualitativas para sua realização, não<br />
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