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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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d) princípios a serem enfatiza<strong>do</strong>s pelas propostas educacionais <strong>de</strong> <strong>um</strong>a escola socialmente<br />

progressista;<br />

e) princípios gerais <strong>do</strong> <strong>processo</strong> avaliativo <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> escola;<br />

f) a forma <strong>de</strong> <strong>implementação</strong> da nova proposta curricular no CPII e;<br />

g) expectativas.<br />

Na conceituação da avaliação, observa-se sua aplicação em diversas dimensões da<br />

existência h<strong>um</strong>ana. Assim, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, primeiramente, a existência h<strong>um</strong>ana em geral, a<br />

avaliação é <strong>de</strong>finida como <strong>um</strong> <strong>processo</strong> abrangente <strong>de</strong>ssa existência, “que implica <strong>um</strong>a<br />

reflexão crítica sobre a prática, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> captar seus avanços, resistências, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilitar <strong>um</strong>a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão sobre o que fazer para superar obstáculos”. Como “crítica<br />

<strong>de</strong> percurso”, é consi<strong>de</strong>rada essencial ao ser h<strong>um</strong>ano, tanto “no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> construção <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s que planificou e produziu”, quanto “no redirecionamento da ação”. No cotidiano, é<br />

vista como <strong>um</strong> subsídio “da construção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s satisfatórios” (i<strong>de</strong>m, p. 381), e,<br />

finalmente, enquanto avaliação da aprendizagem escolar, é <strong>de</strong>finida como <strong>um</strong> conjunto <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões <strong>do</strong>centes que concentra, tanto as próprias <strong>de</strong>cisões relativas à avaliação <strong>do</strong>s alunos,<br />

quanto as tomadas a partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sta, <strong>de</strong> manutenção ou reformulação <strong>do</strong>s planos<br />

<strong>do</strong>centes. Além disso, ressaltam-se suas duas condições <strong>de</strong> “ativida<strong>de</strong> não neutra” - por ser<br />

“dimensionada por <strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo teórico <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> e <strong>de</strong> educação, traduzi<strong>do</strong> em prática<br />

pedagógica”- e constituinte <strong>do</strong> “<strong>processo</strong> didático <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, [...] ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

planejamento e da execução <strong>do</strong> ensino” (i<strong>de</strong>m).<br />

Na <strong>de</strong>scrição da prática avaliativa ainda em vigência no Colégio Pedro II, esta é<br />

classificada como “muito centralizada na medida e nem sempre clara no que se refere aos<br />

critérios em relação aos quais se processa”, refletin<strong>do</strong> “<strong>um</strong>a fase da ‘cultura avaliativa’ <strong>do</strong>s<br />

anos 80 e parte <strong>do</strong>s 90” e “<strong>um</strong> momento da história <strong>do</strong> próprio Colégio” (i<strong>de</strong>m), ou seja, a já<br />

narrada crise em que ele mergulhou ao final da década <strong>de</strong> 70, que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong><br />

mecanismos <strong>de</strong> acompanhamento e controle <strong>do</strong> <strong>processo</strong> pedagógico, como os PGE, as<br />

Diretrizes <strong>de</strong> Ensino, em especial, a nº. 06, que normatizava o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong><br />

Colégio até então, e a criação <strong>do</strong>s STEA. Assim, a conjugação entre tais mecanismos e “os<br />

mo<strong>de</strong>los tecnicistas em voga até o início <strong>do</strong>s anos 90 (taxionomias ríg<strong>idas</strong>, testes, estatísticas<br />

etc.)” é apontada como ten<strong>do</strong> influencia<strong>do</strong> na tendência à “supervalorização das med<strong>idas</strong>”<br />

observada nesse mo<strong>de</strong>lo (CPII, 2002, p. 382).<br />

A partir da i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quatro vertentes responsáveis pelas principais mudanças<br />

em curso - o pós-mo<strong>de</strong>rnismo, o neoliberalismo, a microinformática e a globalização – o PPP<br />

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