idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
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avaliação <strong>do</strong> aluno, no lugar <strong>do</strong> central que lhe fora atribuí<strong>do</strong> pela Diretriz nº. 1/2001 e suas<br />
suce<strong>de</strong>ntes.<br />
Em contrapartida, <strong>de</strong>stinava 16 artigos à abordagem <strong>do</strong> aspecto quantitativo, <strong>do</strong>s quais<br />
10 referíam-se à Certificação e 6, ao cálculo da Média Anual e da Final, a ser <strong>de</strong>terminada<br />
caso o aluno fosse submeti<strong>do</strong> à Prova <strong>de</strong> Apoio Final, por obter grau inferior a 5,6 na Média<br />
Anual das Certificações. Assim, os graus (<strong>de</strong> 0 a 10) obti<strong>do</strong>s pelos alunos nessas médias<br />
voltaram a ser o foco central <strong>do</strong> <strong>processo</strong> avaliativo.<br />
Outra alteração imposta pela diretriz que o <strong>programa</strong> <strong>de</strong> caráter formativo havia<br />
supera<strong>do</strong> foi a realização <strong>de</strong> provas únicas, <strong>de</strong>nominadas como Provas Institucionais (PI),<br />
nessa normativa. Conforme ela <strong>de</strong>stacava em negrito, o grau da 2 a Certificação, relativo a<br />
cada componente curricular nela contempla<strong>do</strong>, seria...<br />
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obti<strong>do</strong> através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a prova escrita individual, única para todas as turmas<br />
<strong>de</strong> <strong>um</strong>a mesma série e turno da Unida<strong>de</strong> Escolar - Prova Institucional 1<br />
(PI1), abrangen<strong>do</strong> os principais conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o 1° semestre letivo, a ser<br />
elaborada pelos Professores regentes da série, sob a supervisão direta <strong>do</strong><br />
Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Pedagógico da disciplina e <strong>do</strong> Chefe <strong>de</strong> Departamento (CPII,<br />
2005a, p. 4).<br />
Nisso, observamos seu afastamento não só <strong>do</strong>s princípios nortea<strong>do</strong>res da proposta<br />
curricular <strong>de</strong>finida em 2001, ao priorizar a aquisição <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s no lugar <strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências, quanto <strong>do</strong>s relativos ao <strong>programa</strong> avaliativo a ela<br />
vincula<strong>do</strong>, ao <strong>de</strong>terminar que a avaliação <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-aprendizagem <strong>de</strong> to<strong>do</strong> <strong>um</strong><br />
perío<strong>do</strong> letivo fosse realiza<strong>do</strong> em <strong>um</strong> só momento, per<strong>de</strong>n<strong>do</strong> seu caráter processual. Além<br />
disso, ao apontar que essa aferição <strong>de</strong>veria processar-se através <strong>de</strong> <strong>um</strong> único instr<strong>um</strong>ento, <strong>de</strong><br />
caráter formal, a diretriz <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rava a diversificação <strong>de</strong> instr<strong>um</strong>entos, prevista no PPP e<br />
nessa própria, em <strong>um</strong> <strong>do</strong>s poucos momentos em que aproximava-se das práticas avaliativas <strong>de</strong><br />
caráter diagnóstico-formativo.<br />
Assim, operan<strong>do</strong> entre duas lógicas avaliativas antagônicas, após afirmar que a<br />
avaliação <strong>de</strong>ve ser feita “através <strong>de</strong> aferições diversificadas”, a diretriz se contradizia, tanto<br />
restringin<strong>do</strong> às 1 a e 3 a Certificações o uso <strong>de</strong> “instr<strong>um</strong>entos <strong>de</strong> natureza diferente, segun<strong>do</strong> as<br />
especificida<strong>de</strong>s das disciplinas”, quanto limitan<strong>do</strong> a pontuação que po<strong>de</strong>ria ser-lhes atribuída,<br />
ao prescrever que 50% da pontuação daquelas Certificações ficavam “a critério <strong>do</strong> professor”,<br />
enquanto a outra meta<strong>de</strong> era, “obrigatoriamente, resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> prova(s) formal(is)<br />
individuai(is)” (i<strong>de</strong>m, p. 1-2).