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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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ao mesmo tempo, no próprio aluno. “Isso significa que a análise <strong>do</strong> seu progresso consi<strong>de</strong>ra<br />

aspectos tais como: o esforço <strong>de</strong>spendi<strong>do</strong>, o contexto particular <strong>do</strong> seu trabalho e o progresso<br />

alcança<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> tempo” (VILLAS BOAS, 2004, p. 120-121), contribuin<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sse<br />

mo<strong>do</strong>, tanto para o <strong>de</strong>senvolvimento da aprendizagem, como para o encorajamento <strong>do</strong> aluno.<br />

Passa, então, a apontar as características próprias da avaliação formativa <strong>de</strong>fend<strong>idas</strong><br />

por esses mesmos autores, e que se aproximam bastante das citadas por Fernan<strong>de</strong>s (2005). A<br />

principal <strong>de</strong>las é a <strong>de</strong> ser conduzida pelo professor, apesar <strong>de</strong> os alunos também exercerem<br />

“papel central, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> atuar em sua própria aprendizagem” e progredir, na medida em que<br />

compreendam suas possibilida<strong>de</strong>s e fragilida<strong>de</strong>s e que saibam como com elas se relacionar.<br />

As outras características são: visar a promoção da aprendizagem; não basear-se somente em<br />

critérios, como acima menciona<strong>do</strong>, e consi<strong>de</strong>rar as informações diagnósticas fornec<strong>idas</strong> em<br />

vários momentos e situações em que os alunos <strong>de</strong>monstrem suas capacitadas e idéias.<br />

Complemento, Villas Boas (2004) <strong>de</strong>staca a importância creditada por Stiggins (1999<br />

apud i<strong>de</strong>m) ao envolvimento <strong>do</strong>s alunos, com vistas a seu sucesso escolar, não só na avaliação<br />

escolar, como sinaliza<strong>do</strong> por Fernan<strong>de</strong>s (2005), como no registro <strong>de</strong> seus resulta<strong>do</strong>s e no<br />

<strong>processo</strong> <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong>s mesmos. Explican<strong>do</strong> como se efetivaria esse envolvimento em<br />

cada <strong>um</strong> <strong>do</strong>s três momentos, a autora sugere, para o envolvimento <strong>do</strong>s alunos na avaliação,<br />

que estes, sob acompanhamento cuida<strong>do</strong>so <strong>do</strong> professor, sejam “convida<strong>do</strong>s a participar da<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> avaliação e aplicá-los”, o que os ajuda a “compreen<strong>de</strong>r on<strong>de</strong> estão em<br />

termos <strong>de</strong> aprendizagem e o que <strong>de</strong>les é espera<strong>do</strong>” (p. 121-122). Quanto ao envolvimento<br />

<strong>de</strong>sses no registro <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, a autora arg<strong>um</strong>enta que este po<strong>de</strong>ria ser alcança<strong>do</strong> por meio<br />

da auto-avaliação, a partir, por exemplo, da construção <strong>de</strong> port-fólios “que contenham<br />

evidências <strong>do</strong> seu progresso e reflexões sobre o andamento <strong>do</strong> seu trabalho” (p. 122).<br />

E, finalmente, quanto ao envolvimento <strong>do</strong>s alunos no <strong>processo</strong> <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s, sugere a realização <strong>de</strong> encontros entre estes e seus pais, a fim <strong>de</strong> que <strong>de</strong>screvam o<br />

que realizaram, o que já alcançaram e o que ainda faltam alcançar, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong>, como<br />

conseqüência, a confiança em to<strong>do</strong> <strong>processo</strong> escolar e em si mesmos, além <strong>de</strong> ass<strong>um</strong>irem a<br />

responsabilida<strong>de</strong> por seu sucesso.<br />

A autora também apresenta duas afirmativas <strong>de</strong> Gipps, McCall<strong>um</strong> e Hargreaves. Uma<br />

é que a avaliação informal, que “ocorre quan<strong>do</strong> o professor apresenta questões, observa os<br />

alunos enquanto trabalham e avalia suas produções <strong>de</strong> forma planejada e sistemática”,<br />

permitin<strong>do</strong>-lhe “construir compreensão ampla e sólida” da aprendizagem <strong>do</strong>s alunos (GIPPS,<br />

MCCALLUM e HARGREAVES apud VILLAS BOAS, 2004, p. 122), freqüentemente é<br />

chamada <strong>de</strong> avaliação formativa. A outra, que corrobora o discurso <strong>de</strong> Fernan<strong>de</strong>s (2005) sobre<br />

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