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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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Concluin<strong>do</strong> nosso propósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver e analisar o novo <strong>programa</strong> avaliativo <strong>do</strong><br />

CPII, julgamos pertinente frisar alguns aspectos, acima apresenta<strong>do</strong>s, que servem para<br />

caracterizar tanto seu <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>implementação</strong> quanto seu conteú<strong>do</strong>. Assim, em relação ao<br />

primeiro, <strong>de</strong>stacamos sua motivação a partir <strong>do</strong> intento <strong>de</strong> superar as práticas existentes,<br />

essencialmente quantitativas e carentes <strong>de</strong> critérios claros, e, em contrapartida, a opção por<br />

<strong>um</strong>a <strong>implementação</strong> gradual, em virtu<strong>de</strong> <strong>do</strong> reconhecimento da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discussão e<br />

amadurecimento <strong>de</strong> muitos conceitos e práticas pedagógicas relativos ao novo <strong>programa</strong>, e<br />

refletida por to<strong>do</strong>s os seus participantes.<br />

Quanto ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>programa</strong>, ressaltamos sua proximida<strong>de</strong> com o paradigma<br />

emergente <strong>de</strong> avaliação qualitativa, e, em particular, <strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação formativa, <strong>de</strong>scritos na<br />

seção 2.6.<br />

Passaremos, então, à <strong>de</strong>scrição e análise <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>implementação</strong> <strong>de</strong>ste<br />

<strong>programa</strong> nas UEI.<br />

6.3 A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA NAS UEI<br />

Conforme vimos acima, os diversos aspectos teóricos e práticos <strong>do</strong> novo <strong>programa</strong> <strong>de</strong><br />

avaliação das UEI <strong>do</strong> CPII foram, inicialmente, normatiza<strong>do</strong>s pela Diretriz <strong>de</strong> Ensino nº.<br />

01/2001. Porém, como a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>sses aspectos é resultante <strong>de</strong> to<strong>do</strong> <strong>um</strong> <strong>processo</strong><br />

construí<strong>do</strong> nessas UE, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua criação até a homologação da citada diretriz, julgamos<br />

necessário <strong>de</strong>screvê-lo, para que se possa melhor compreen<strong>de</strong>r tanto o conteú<strong>do</strong> da diretriz<br />

quanto o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> <strong>implementação</strong> <strong>do</strong> <strong>programa</strong> em questão.<br />

6.3.1 A ‘gestação’ <strong>do</strong> <strong>programa</strong> nas UEI<br />

Vimos que, historicamente, a avaliação no CPII sempre supervalorizou as notas e<br />

médias mínimas para aprovação <strong>do</strong>s alunos, obt<strong>idas</strong> a partir <strong>de</strong> testes e provas únicas,<br />

haven<strong>do</strong>, inclusive, a prática da jubilação <strong>do</strong>s alunos reprova<strong>do</strong>s duas vezes na mesma série.<br />

Então, ao ser instituída, em 1984, a UE São Cristóvão I - o primeiro “Pedrinho” - também<br />

a<strong>do</strong>tou esse sistema <strong>de</strong> avaliação, normatiza<strong>do</strong> pela Diretriz <strong>de</strong> Ensino nº. 1/1984. Contu<strong>do</strong>,<br />

ao longo <strong>do</strong>s anos, este foi sofren<strong>do</strong> modificações <strong>de</strong> natureza diversa.<br />

No tocante à média anual necessária para aprovação direta <strong>do</strong> aluno, isto é, sem<br />

realização <strong>de</strong> prova final, houve mudança tanto <strong>de</strong> seu valor n<strong>um</strong>érico (em 1984 era 70, em<br />

1985 passou a ser 63, voltan<strong>do</strong> a 70 a partir <strong>do</strong> ano seguinte), quanto da fórmula para se obtê-<br />

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