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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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professores, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os objetivos pretendi<strong>do</strong>s e com as condições e os recursos<br />

disponíveis, colaboran<strong>do</strong> para que o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> avaliação também seja “objeto <strong>de</strong> discussão<br />

e negociação” (FERNANDES, 2005, p. 90).<br />

Já acerca <strong>do</strong> feedback, adverte que este po<strong>de</strong> ass<strong>um</strong>ir formas, conteú<strong>do</strong>s e <strong>processo</strong>s<br />

varia<strong>do</strong>s, citan<strong>do</strong> outros <strong>do</strong>is mo<strong>de</strong>los, além <strong>do</strong> acima <strong>de</strong>scrito, que se fundamenta nas teorias<br />

cognitivas e construtivas da aprendizagem e seria, para ele, o mais sofistica<strong>do</strong>. Assim,<br />

enquanto, este se volta, essencialmente, para os <strong>processo</strong>s utiliza<strong>do</strong>s, outro mo<strong>de</strong>lo possível é<br />

aquele que, centran<strong>do</strong>-se mais nos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, visa melhorar a aprendizagem a partir<br />

da promoção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reforço, aproximan<strong>do</strong>-se da teoria behaviorista. Em outro,<br />

ainda, se busca recompensar os alunos por seu esforço, elevan<strong>do</strong>, com isso, sua auto-estima, o<br />

que, por sua vez, motiva mais esforço que promove a melhoria da aprendizagem.<br />

Quanto à triangulação, ou pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fontes e diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>processo</strong>s, Fernan<strong>de</strong>s<br />

(2007) sugere, como instr<strong>um</strong>entos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> informações, a observação direta durante a<br />

realização das tarefas e a análise <strong>de</strong> questões colocadas pelos alunos durante as aulas,<br />

questionários orais e/ou escritos, entrevistas, listas <strong>de</strong> verificação etc. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a<br />

subjetivida<strong>de</strong> inerente a to<strong>do</strong> o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>, ainda, a integração <strong>do</strong>s<br />

pareceres <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os seus protagonistas.<br />

Complementan<strong>do</strong> essa caracterização da avaliação formativa, Villas Boas (2004),<br />

basean<strong>do</strong>-se em Cardinet (1986 apud i<strong>de</strong>m), distingue-a da avaliação diagnóstica, afastan<strong>do</strong>-a<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a conotação patológica. Nesse caso, o aluno <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como <strong>um</strong> caso a<br />

ser trata<strong>do</strong> e os seus erros passam a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s inerentes ao <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e<br />

fonte essencial <strong>de</strong> informação, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> “ser aproveita<strong>do</strong>s para revelar a natureza das<br />

representações, lógicas e estratégias elaboradas pelo aluno” (FERNANDES, 2007). Portanto,<br />

não basta i<strong>de</strong>ntificá-los. É preciso, também, i<strong>de</strong>ntificar suas causas, pois, só assim, o professor<br />

po<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar sua prática às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem <strong>do</strong> aluno e este tomar consciência<br />

<strong>do</strong>s seus erros e corrigi-los.<br />

Villas Boas (2004) também diferencia a avaliação formativa da somativa, com base<br />

em Harlen e James (1997 apud i<strong>de</strong>m), <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s vários aspectos que as diferem, por<br />

eles observa<strong>do</strong>s, o referencial para julgamento e o foco das informações usa<strong>do</strong>s em cada <strong>um</strong>a<br />

<strong>de</strong>ssas práticas. Nesse senti<strong>do</strong>, explica que, enquanto que a avaliação somativa po<strong>de</strong> referir-<br />

se tanto a norma, relatan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> aluno em relação a <strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> alunos, quanto<br />

a critério, relatan<strong>do</strong> esse <strong>de</strong>sempenho em relação aos objetivos ou critérios <strong>de</strong> avaliação, a<br />

avaliação formativa sempre consi<strong>de</strong>raria o momento <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizagem em que o<br />

aluno se encontra, em termos <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s e habilida<strong>de</strong>s, basean<strong>do</strong>-se, assim, em critérios e,<br />

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