idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...
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nível global para o das aprendizagens, individualizan<strong>do</strong>-a. Estes, em seus discursos,<br />
associaram a avaliação formativa ao replanejamento mais individualiza<strong>do</strong> ou ao atendimento<br />
das necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> aluno.<br />
Outros três <strong>do</strong>centes (8,57%) reconheceram o privilégio conferi<strong>do</strong> pela avaliação<br />
formativa à construção <strong>de</strong> conhecimentos pelo aluno, como sinaliza Barreto (2001), através <strong>de</strong><br />
falas nesse senti<strong>do</strong>, enquanto mais três <strong>de</strong>stacaram sua natureza não quantitativa,<br />
classificatória ou seletiva, e outro reforçou seu caráter multidimensional.<br />
Todavia, <strong>um</strong>a concepção apresentada por três <strong>do</strong>centes que, segun<strong>do</strong> Harlen e James<br />
(1997 apud VILLAS BOAS, 2004), mais se aproxima da característica ass<strong>um</strong>ida pela<br />
avaliação somativa <strong>do</strong> que pela formativa, foi a <strong>de</strong> embasamento da avaliação <strong>do</strong> aluno em<br />
objetivos ou competências, isto é, em critérios, exclusivamente, sem sinalizar a também<br />
necessária consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> próprio aluno, <strong>do</strong> momento <strong>do</strong> <strong>processo</strong> <strong>de</strong> aprendizagem em que<br />
se encontra. Essa consi<strong>de</strong>ração foi literalmente <strong>de</strong>fendida por <strong>um</strong> só Professor, que <strong>de</strong>finiu<br />
avaliação processual diagnóstico-formativa assim: quan<strong>do</strong> se avalia no dia-a-dia, a partir <strong>do</strong><br />
que <strong>de</strong>sejamos atingir e levan<strong>do</strong> em conta o aluno.<br />
A partir disso, inferimos que, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, os Professores das UEI <strong>do</strong> CPII<br />
<strong>de</strong>monstraram possuir <strong>um</strong> razoável nível <strong>de</strong> compreensão teórica <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo avaliativo<br />
vincula<strong>do</strong> ao novo <strong>programa</strong> implementa<strong>do</strong>, coexistin<strong>do</strong> ainda entre eles, no entanto, certas<br />
concepções <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo tradicional.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>, agora, a visão <strong>de</strong>les próprios sobre esse nível, afirmamos nossa<br />
constatação, através da leitura <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s no Gráfico 1 a diante, que, ao optarem por <strong>um</strong> <strong>do</strong>s<br />
indica<strong>do</strong>res nenh<strong>um</strong>, mínimo, regular, satisfatório ou intenso para classificar esse nível, <strong>um</strong><br />
pouco mais da meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>les - 19 ou 54,29% - apontou o nível satisfatório, enquanto outra<br />
parte significativa - 12 ou 34,29% - classificou esse nível como regular. Porém, houve <strong>um</strong>a<br />
pequena parcela - três ou 8,57% - que consi<strong>de</strong>rou possuir <strong>um</strong> nível mínimo <strong>de</strong> conhecimento<br />
<strong>do</strong>s fundamentos teóricos da concepção <strong>de</strong> avaliação, além daquele que nada <strong>de</strong>clarou.<br />
Assim, afirmamos que, para os próprios Professores, seu nível <strong>de</strong> conhecimento <strong>do</strong>s<br />
fundamentos teóricos da concepção <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> <strong>programa</strong> implementa<strong>do</strong> era satisfatório,<br />
ten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a regular.<br />
Aprofundan<strong>do</strong> mais essa análise, através da i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s fatores aos quais eles<br />
atribuíam a aquisição <strong>de</strong> tal nível <strong>de</strong> conhecimento, notamos certa diferença <strong>de</strong><br />
posicionamento geral entre os professores que o classificaram como satisfatório e aqueles <strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>mais níveis. Enquanto estes últimos atribuíram majoritariamente à instituição a<br />
responsabilida<strong>de</strong> pelos níveis regular ou mínimo <strong>de</strong> seu conhecimento acerca <strong>do</strong><br />
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