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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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PPP, vemos como precipitada, senão incoerente, e anti<strong>de</strong>mocrática a promoção <strong>de</strong> mudanças<br />

no <strong>programa</strong> <strong>de</strong> avaliação da 3ª série com base nas opiniões emit<strong>idas</strong> nos relatórios envia<strong>do</strong>s à<br />

Câmara Setorial <strong>do</strong> Projeto Político-Pedagógico, <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as <strong>de</strong>cisões <strong>do</strong> Colegia<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> Primeiro Segmento.<br />

Quanto à consi<strong>de</strong>ração da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is segmentos que<br />

compõem o Ensino Fundamental, questionamos: se preocupação semelhante a essa motivou o<br />

Departamento <strong>do</strong> Primeiro Segmento a propor a manter o <strong>programa</strong> <strong>de</strong> avaliação formativa<br />

restro até a 3ª série, pelo menos até aquele ano, enquanto se buscaria discutir <strong>um</strong>a proposta<br />

alternativa para a 4ª série que o aproximasse <strong>do</strong> <strong>programa</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no 2º segmento, por<br />

que não acatar essa proposição? Em contrapartida, em que fatos reais se baseava a afirmativa<br />

da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se implementar essa proposta alternativa na 4ª série, se, até aquele<br />

momento, nenh<strong>um</strong> aluno que só tivesse si<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong> pelo mo<strong>de</strong>lo essencialmente qualitativo<br />

havia chega<strong>do</strong> à 5ª série, on<strong>de</strong> geralmente ocorrem problemas <strong>de</strong> adapção <strong>do</strong>s alunos, <strong>de</strong><br />

natureza diversa, mesmo quan<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo avaliativo das duas séries são semelhantes?<br />

Além disso, julgamos oportuno <strong>de</strong>stacar <strong>um</strong> fator que, conjuga<strong>do</strong> aos aponta<strong>do</strong>s na<br />

portaria, consi<strong>de</strong>ramos ter contribuí<strong>do</strong> para a ocorrência <strong>do</strong> recuo no <strong>processo</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>implementação</strong> <strong>do</strong> <strong>programa</strong> avaliativo em estu<strong>do</strong>. É o comportamento político <strong>de</strong> tendência<br />

controla<strong>do</strong>ra e pouco sensível às <strong>de</strong>cisões ou reivindicações coletivas <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> pela nova<br />

equipe gestora, naquele momento, como se po<strong>de</strong> constatar através <strong>do</strong> seguinte relato sobre<br />

como transcorrera a expedição da Portaria 048/2005, feito pela Chefia <strong>de</strong> Departamento <strong>do</strong><br />

Primeiro Segmento <strong>de</strong> então: “Nós tivemos a imposição <strong>de</strong>ssa Portaria 048. Não nos foi dada<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nenh<strong>um</strong>a alteração. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa alteração foi firmemente <strong>de</strong>fendida<br />

por alguns segmentos, <strong>de</strong>ntro e fora <strong>do</strong> <strong>de</strong>partamento, mas nada adiantou”.<br />

Contu<strong>do</strong>, n<strong>um</strong>a <strong>de</strong>monstração contrária à afirmativa <strong>de</strong> que “nada adiantou”, a citada<br />

tendência se atenuou no ano seguinte, com o atendimento a alg<strong>um</strong>as das solicitações<br />

encaminhadas à Secretaria <strong>de</strong> Ensino pelos <strong>do</strong>centes daquele <strong>de</strong>partamento, a partir da<br />

avaliação feita por eles <strong>do</strong>s efeitos da Diretriz nº. 05/2005, conforme percebemos no<br />

prosseguimento da narrativa anterior: “Então, nós aplicamos a portaria e ao final <strong>do</strong> ano<br />

avaliamos e colocamos o que nós, <strong>de</strong> <strong>um</strong>a maneira geral, acreditávamos como pontos<br />

negativos, e conseguimos reverter a maioria <strong>de</strong>les”.<br />

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Tal reversão, implementada pela Portaria nº. 124, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, que<br />

estabeleceu a Diretriz <strong>de</strong> Avaliação <strong>do</strong> Ensino nº. 06/9394/96, que, por sua vez, passou a<br />

regular o <strong>processo</strong> <strong>de</strong> ensino-aprendizagem <strong>do</strong>s alunos das 3ª e 4ª séries <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental, naquele ano letivo, será agora analisada.

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