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idas e vindas do processo de implementação de um programa de ...

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dificulda<strong>de</strong>s foram consi<strong>de</strong>radas próprias a qualquer <strong>processo</strong> <strong>de</strong> adaptação, exigin<strong>do</strong> “tempo<br />

e experiência” para sua superação, como a <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> “formas <strong>de</strong> ver e pensar” e o<br />

surgimento <strong>de</strong> “muitas dúv<strong>idas</strong>”. Já os outros três viram as dificulda<strong>de</strong>s como específicas da<br />

adaptação <strong>de</strong>ssa proposta no contexto <strong>do</strong> CP II, como a não construção <strong>do</strong> <strong>programa</strong> por to<strong>do</strong>s<br />

ou a pequena resistência inicial a ele, “por conta <strong>de</strong> <strong>um</strong>a incompreensão inicial quanto aos<br />

novos elementos postos em questão”, agravada pelo fato <strong>de</strong>ssa prática avaliativa ser muito<br />

trabalhosa para os professores que atuam com muitas turmas.<br />

A incompreensão também esteve presente nas alegações <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res que<br />

viram essa adaptação como difícil, visto que apontaram que muitos profissionais, utilizavam<br />

“a ficha como <strong>do</strong>c<strong>um</strong>ento oficial, mas faziam a avaliação <strong>do</strong> trabalho com instr<strong>um</strong>entos<br />

tradicionais, como provas e testes”, ou que ainda existiam muitas dúv<strong>idas</strong> “em relação a<br />

alguns <strong>de</strong>scritores e quan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> aluno <strong>de</strong>veria ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> A, AR ou NA”.<br />

Já a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa adaptação obteve, basicamente, apenas <strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> justificativa: a<br />

<strong>de</strong> que essa prática avaliativa já faria parte, há muito tempo, <strong>do</strong> “dia-a-dia da escola”.<br />

Buscan<strong>do</strong> sintetizar as visões da Equipe Pedagógica sobre a a<strong>de</strong>são <strong>do</strong>s Professores ao<br />

<strong>programa</strong> acima apresentadas, <strong>de</strong>stacamos, primeiramente, o reconhecimento pela equipe, <strong>de</strong><br />

forma pre<strong>do</strong>minante, <strong>de</strong> <strong>um</strong> nível mediano a bom, tanto da receptivida<strong>de</strong> quanto da<br />

adaptabilida<strong>de</strong> daqueles ao referi<strong>do</strong> <strong>programa</strong>, permitin<strong>do</strong>-nos dizer que, segun<strong>do</strong> tal equipe,<br />

os Professores das UEI <strong>do</strong> CPII <strong>de</strong>monstravam <strong>um</strong> nível médio a bom <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são àquele.<br />

Complementan<strong>do</strong> essa síntese com o que consi<strong>de</strong>ramos ser <strong>um</strong> <strong>do</strong>s objetivos básicos<br />

<strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>, ou seja, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s possíveis fatores <strong>de</strong>terminantes <strong>de</strong>sse nível,<br />

pontuamos os fatores facilita<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ssa a<strong>de</strong>são percebi<strong>do</strong>s pela Equipe Pedagógica como<br />

sen<strong>do</strong> os seguintes: a compatibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>programa</strong>, tanto com o trabalho didático-pedagógico<br />

quanto com a prática avaliativa <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s por muitos <strong>do</strong>centes, e a predisposição <strong>de</strong>stes a<br />

<strong>de</strong>senvolver, da melhor forma possível, as propostas institucionais.<br />

Em contrapartida, os fatores limita<strong>do</strong>res são: a não garantia, para to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>centes, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminadas condições estruturais e/ou pedagógicas; a compreensão insatisfatória da nova<br />

proposta avaliativa por alguns daqueles e os me<strong>do</strong>s, dúv<strong>idas</strong> e resistências provoca<strong>do</strong>s pelo<br />

esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> mudanças inerente à <strong>implementação</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> novo <strong>programa</strong>, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, bem<br />

como <strong>de</strong>ste, em particular.<br />

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