19.04.2013 Views

Orelha do livro Oliver Sacks é um neurologista que reivindica ... - Stoa

Orelha do livro Oliver Sacks é um neurologista que reivindica ... - Stoa

Orelha do livro Oliver Sacks é um neurologista que reivindica ... - Stoa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

hemiinatenção e extinção <strong>do</strong> hemicampo es<strong>que</strong>r<strong>do</strong>. A<br />

<strong>que</strong>stão <strong>é</strong> tão confusa fisicamente, e de fato<br />

metafisicamente, <strong>que</strong> só a experiência pode decidir.<br />

PÓS-ESCRITO<br />

Os computa<strong>do</strong>res e jogos de computa<strong>do</strong>r (não<br />

disponíveis em<br />

1976, quan<strong>do</strong> a srª. S. era minha paciente) tamb<strong>é</strong>m<br />

podem ser de grande valia para os pacientes com<br />

negligência unilateral, para monitorar a metade ”<strong>que</strong><br />

falta” ou ensinar os pacientes a fazer isso por si<br />

mesmos; recentemente (1986) fiz <strong>um</strong> filme breve sobre<br />

esse tema.<br />

Na edição original deste <strong>livro</strong> não me foi possível dar<br />

a referência de <strong>um</strong>a obra importantíssima <strong>que</strong> foi<br />

publicada quase simultaneamente: Principies of<br />

behavioral neurology (Filad<strong>é</strong>lfia, 1985), editor M.<br />

Marsel Mesulam. Não posso deixar de citar a eloqüente<br />

formulação de ”negligência” enunciada por Mesulam:<br />

Quan<strong>do</strong> a negligência <strong>é</strong> grave, o paciente pode<br />

comportar-se quase como se metade <strong>do</strong> universo<br />

houvesse abruptamente deixa<strong>do</strong> de existir sob<br />

qual<strong>que</strong>r forma significativa. [...] Os pacientes com<br />

negligência unilateral comportam-se não só como se<br />

nada estivesse realmente acontecen<strong>do</strong> no hemiespaço<br />

es<strong>que</strong>r<strong>do</strong>, mas tamb<strong>é</strong>m como se não fosse possível<br />

esperar <strong>que</strong> algo importante ocorresse ali.<br />

96<br />

9<br />

O DISCURSO DO PRESIDENTE<br />

Mas o <strong>que</strong> estava acontecen<strong>do</strong>? Uma gargalhada<br />

estron<strong>do</strong>sa explodiu na enfermaria <strong>do</strong>s pacientes com<br />

afasia, justamente na hora <strong>do</strong> discurso <strong>do</strong> Presidente, e<br />

to<strong>do</strong>s eles estavam tão ansiosos para ouvir o<br />

Presidente falar...

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!