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Orelha do livro Oliver Sacks é um neurologista que reivindica ... - Stoa

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a atitude, por assim dizer, da fisiologia Talvez Penfield<br />

esteja correto - mas poderia haver mais alg<strong>um</strong>a coisa?<br />

Está ele, de fato, ”acentuadamente consciente”,<br />

consciente o bastante, nos níveis relevantes, da<br />

possível importância emocionai das músicas, <strong>do</strong> <strong>que</strong><br />

Thomas Mann denominou ”o mun<strong>do</strong> por trás da<br />

música”? Será suficiente <strong>um</strong> <strong>que</strong>stionamento<br />

superficial, <strong>do</strong> tipo ”Essa música tem alg<strong>um</strong> significa<strong>do</strong><br />

especial para você”? To<strong>do</strong>s sabemos muito bem, com<br />

base no estu<strong>do</strong> das ”livres associações”, <strong>que</strong> os<br />

pensamentos aparentemente mais triviais ou aleatórios<br />

podem revelar <strong>um</strong>a inesperada profundidade e<br />

ressonância, mas <strong>que</strong> isso só se evidencia mediante<br />

<strong>um</strong>a análise em profundidade Claramente não há essa<br />

análise profunda em Penfield, tampouco em nenh<strong>um</strong>a<br />

outra psicologia fisiológica Não está claro se <strong>um</strong>a<br />

análise profunda desse tipo <strong>é</strong> necessária — mas,<br />

consideran<strong>do</strong> a oportunidade extraordinária dada por<br />

tal miscelânea de músicas e cenas convulsivas, ficamos<br />

pensan<strong>do</strong> <strong>que</strong> seria válida pelo menos <strong>um</strong>a tentativa<br />

Voltei a me ocupar da sra O’M brevemente, para<br />

trazer à tona as associações e sentimentos liga<strong>do</strong>s às<br />

suas ”canções” Isso pode ser desnecessário, mas acho<br />

<strong>que</strong> vale a pena tentar Uma coisa importante já se<br />

evidenciou Embora conscientemente ela não possa<br />

atribuir às três músicas <strong>um</strong> sentimento ou senti<strong>do</strong><br />

especial, ela agora recorda, e isso <strong>é</strong> confirma<strong>do</strong> por<br />

outras pessoas, <strong>que</strong> tinha a<br />

159<br />

RESPOSTAS AUDITIVAS EXPERIMENTAIS A<br />

ESTIMULAÇÃO<br />

Fig. Do c<strong>é</strong>rebro.<br />

1. Uma voz (14); Caso 28. 2. Vozes (14). 3. l voz (15).<br />

4. Uma voz familiar (77). 5. Uma voz familiar (21). 6.<br />

Uma voz (23). 1. Uma voz (24). 8. Uma voz (25). 9.<br />

Uma voz (28); Caso 29. 10. Música conhecida (75). 11.<br />

Uma voz(76). 12. Uma voz familiar (77). 13. Uma voz

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