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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Tal como com as outras características mecânicas, as propriedades de fadiga de materiais podem<br />

ser determinadas a partir de testes simulativos de laboratório. Um aparelho de teste deveria ser<br />

projetado para duplicar de maneira tão próxima quanto possível as condições de tensão de serviço<br />

(nível de tensão, frequência de tempo, modelo de tensão, etc..). Um diagrama esquemático de um<br />

aparelho de teste de rotação-dobramento, comumente usado para testes de fadiga, é mostrado na<br />

Figura 8.18; as tensões de compressão e tração são impostas sobre a amostra enquanto ela<br />

simultaneamente se dobra e roda. Testes são também frequentemente conduzi<strong>dos</strong> usando um ciclo<br />

alternativo de de tensão uniaxial tração-compressão.<br />

Uma série de testes são começa<strong>dos</strong> submetendo uma amostra à ciclagem da tensão numa<br />

relativamente grande amplitude de tensão máxima (σ max ), usualmente da ordem de 2/3 do limite de<br />

resistência à tração estática; o número de ciclos para a falha é encontrada. Este procedimento é<br />

repetido em outras amostras em progressivamente decrescentes amplitudes detensão máxima.<br />

Da<strong>dos</strong> são grafica<strong>dos</strong> na forma de tensão S versus o logarítmo do número N de ciclos para falha<br />

para cada uma das amostras. Os valores de S são normalmente toma<strong>dos</strong> como amplitudes de<br />

tensão (σ a , Equação 8.13); ocasionalmente, valores de σ max ou σ mín podem ser usa<strong>dos</strong>.<br />

São observa<strong>dos</strong> dois distintos tipos de comportamento S-N , que são representa<strong>dos</strong><br />

esquematicamente nas Figuras 8.19. Conforme estes gráficos indicam, quanto maior a magnitude da<br />

tensão, tanto menor número de ciclos o material é capaz de suportar antes da fratura. Para algumas<br />

ligas ferrosas (à base de ferro) e ligas de titânio, a curva S-N (Figura 8.19a) se torna horizontal em<br />

maiores valores de N ; ou, existe um nível de tensão limite, chamado limite de fadiga (também às<br />

vezes conhecido como limite de resistência à fadiga ["endurance limit"]) abaixo do qual falha<br />

por fadiga não ocorrerá. Este limite de fadiga representa o mais alto valor de tensão flutuante que<br />

não causará falha para um número essencialmente infinito de ciclos. Para muitos aços, limites de<br />

fadiga variam entre 35 e 60% do limite de resistência à tração.<br />

A maioria das ligas não-ferrosas (por exemplo, de alumínio, cobre, magnésio) não têm um<br />

limite de fadiga, uma vez que a curva S-N continua a sua tendência para baixo em valores<br />

crescentemente maiores de N (Figura 8.19b). Assim fadiga finalmente ocorrerá independente da<br />

magnitude da tensão. Para estes materiais, a resposta de fadiga é especificada como resistência à<br />

fadiga, que é definida como o nível de tensão na qual falha ocorrerá para algum especificado<br />

número de ciclos (por exemplo, 10 7 ciclos). A determinaçào da resistência à fadiga é também<br />

demonstrada na Figura 8.19b.<br />

Um outro importante parâmetro que caracteriza um comportamento de fadiga de um<br />

material é a vida em fadiga N f . Ela é o número de ciclos para causar falha num especificado nível<br />

de tensão, como tomado a partir do gráfico S-N (Figura 8.19b).<br />

Desafortunadamente, existe sempre considerável dispersão em da<strong>dos</strong> de fadiga, isto é,<br />

uma variação no valor N medido para um número de amostras testadas no mesmo nível de tensão.

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