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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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magnitude de K Ic dependerá das características do polímero (isto é, massa molecular, porcentagem<br />

de cristalinidade, etc..) bem como da temperatura, taxa de deformação e ambiente externo. Valores<br />

representativos de K Ic para vários polímeros estão incluí<strong>dos</strong> na Tabela 8.1.<br />

16.9 - CARACTERÍSTICAS MISCELÂNEAS<br />

Resistência ao Impacto<br />

O grau de resistência de um material polimérico ao carregamento por impacto de uma<br />

peça entalhada pode ser de interesse em algumas aplicações. Testes Izod e Charpy são<br />

ordinariamente feitos para assessar a resistência ao impacto. Tal como acontece com os metais,<br />

polímeros podem exibir fraturas dútil ou frágil sob condições de carregamento por impacto,<br />

dependendo da temperatura, do tamanho da amostra, da taxa de deformação e do modo de<br />

carregamento, como discutido na seção precedente. Polímeros cristalinos e amorfos são frágeis a<br />

baixas temperaturas e ambos têm relativamente baixas resistências ao impacto. Entretanto, êles<br />

experimentam uma transição dútil-a-frágil ao longo de uma faixa de temperatura relativamente<br />

estreita, similar àquela mostrada para um aço na Figura 8.14. Naturalmente, resistência ao impacto<br />

passa por um decréscimo gradual em temperaturas ainda maiores à medida em que o polímero<br />

começa a se amolecer. Ordinariamente, as duas caracteerísticas de impacto mais procuradas depois<br />

são uma alta resistência ao impacto à temperatura ambiente e uma temperatura de transição dútil-afrágil<br />

que caia abaixo da temperatura ambiente.<br />

Fadiga<br />

Polímeros podem experimentar falha por fadiga sob condições de carregamento cíclico.<br />

Tal como acontece com os metais, fadiga ocorre em níveis de tensão que estão abaixo do limite de<br />

escoamento. Testes de fadiga em polímeros não têm sido tão extensivas quanto os testes de fadiga<br />

feitos em metais; entretanto, da<strong>dos</strong> de fadiga estão grafica<strong>dos</strong> da mesma maneira para ambos os<br />

tipos de material, e as curvas resultantes tem a mesma forma geral. Curvas de fadiga para nailon e<br />

polimetilmetacrilato estão mostradas na Figura 16.14, como tensão versus o número de ciclos para a<br />

falha (numa escala logarítmica). Alguns polímeros têm um limite de fadiga (um nível de tensão no<br />

qual a tensão na falha se torna independente do número de ciclos); outros parecem não ter um tal<br />

limite. Como poderia ser esperado, resistências à fadiga e limites de fadiga de materiais poliméricos<br />

são muito menores do que aqueles de metais.<br />

Figura 16.14 - Curvas de fadiga( amplitude de tensão versus número de ciclos para a falha) para o<br />

nailon-6 e polimetilmetacrilato. O PMMA mostra um limite de fadiga, enquanto que o nailon não.<br />

(de M.N. Riddell, G.P. Koo e J.L. O'Toole, "Fatigue Mechanisms of Termoplastics", Polymer

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