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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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manufatura, estas partículas são alinhadas com o seu eixo maior num sentido que fique paralelo à<br />

direção do movimento passando pela cabeça (vide Figura 21.17). Cada partícula é um monodomínio<br />

que deve ser magnetizado somente com o seu momento magnético se situando ao longo<br />

deste eixo. Dois esta<strong>dos</strong> magnéticos são possíveis, correspondendo à magnetização de saturação<br />

num sentido axial e no seu oposto. Estes 2 esta<strong>dos</strong> tornam possível o armazenamento por uma<br />

reversão no sentido do campo magnético a partir de uma pequena área de meio de estocagem para<br />

uma outra uma vez que numerosas partículas aciculares de tal região passam pela cabeça. Uma<br />

falha de reversão entre regiões adjacentes está indicada por um 0.<br />

Figura 21.17 - Uma micrografia eletrônica de varredura mostrando a microestrutura de um disco de<br />

armazenamento magnético. Partículas Fe 1 O 3 -γ em forma de agulha estão orientadas e embutidas<br />

dentro de umaregina epoxy fenólica. 800x. (Fotografia cortesia de P. Rayner e N.L. Head, IBM<br />

Corporation).<br />

O ciclo de histerese para o meio de armazenamento magnético deveria ser relativamente<br />

grande e quadrado. Estas características assseguram que a estocagem será permanente e, em<br />

adição, a reversão da magnetização resultará sobre uma estreita faixa das forças de campo aplicado.<br />

A densidade de fluxo de saturação normalmente varia entre 0,4 e 0,6 tesla para estes materiais.<br />

21.11 - SUPERCONDUTIVIDADE<br />

Supercondutividade é basicamente um fenômeno elétrico; entretanto, sua discussão foi deferida até<br />

este ponto porque existem implicações magnéticas relativas ao estado supercondutor e, em adição,<br />

materiais supercondutores são usa<strong>dos</strong> principalmente em ímãs capazes de gerar altos campos.<br />

Quando os metais mais puros são resfria<strong>dos</strong> até temperaturas próximas de 0 K, a<br />

resistividade elétrica decresce gradualmente, aproximando-se a um valor pequeno ainda finito que é<br />

característico do particular metal. Entretanto, existem uns poucos materiais para os quais a<br />

resistividade, numa temperatura muito baixa, abruptamente a partir de um valor finito até um valor<br />

que é virtualmente zero e remanesce aí durante o subsequente resfriamento. <strong>Materiais</strong> que exibem<br />

este comportamento são chama<strong>dos</strong> supercondutores e a temperatura na qual êles atingem a<br />

supercondutividade é chamada a temperatura crítica T C . 3 Os comportamentos resistividadetemperatura<br />

para materiais supercondutivos e não-supercondutivos são contrasta<strong>dos</strong> na Figura<br />

21.18. A temperatura crítica varia de supercondutor para supercondutor mas se situam entre menos<br />

de 1 K e aproximadamente 20 K para metais e ligas metálicas. Recentemente, demonstrou-se<br />

quealguns óxi<strong>dos</strong> cerâmicos complexos têm temperaturas críticas que se aproximam de 100K.<br />

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3 O símbolo T C é usado na literatura científica para representar tanto a temperatura Curie (Seção<br />

21.6) quanto a temperatura crítica. Elas são entidades totalmente diferentes e não deveríam ser<br />

confundidas. Nesta discussão elas são denotadas, respectivamente.<br />

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