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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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onde T, A e R representam, respectivamente, a transmissividade (I T / I o ), absorvidade (I A<br />

/ I o ) e a refletividade (I R / I o ), ou as frações da luz incidente que são transmitidas, absorvidas<br />

e refletidas por um material; sua soma deve ser igual à unidade, de vez que toda a luz<br />

incidente é transmitida, absorvida ou refletida.<br />

<strong>Materiais</strong> que são capazes de transmitir luz com relativamente poucas absorção e<br />

reflexão são transparentes – pode-se ver através deles. <strong>Materiais</strong> translucentes (ou<br />

translúci<strong>dos</strong>) são aqueles através <strong>dos</strong> quais luz é transmitida de modo difuso; isto é, a luz é<br />

espalhada dentro do interior, em graus que objetos não são claramente distinguíveis quando<br />

vistos através de uma amostra do material. Aqueles materiais que são impermeáveis à<br />

transmissão da luz visível são denomina<strong>dos</strong> opacos.<br />

Metais brutos são opacos através de todo o espectro visível; isto é, todas as radiações<br />

da luz são absorvidas ou refletidas. Por outro lado, materiais eletricamente isoladores podem<br />

ser torna<strong>dos</strong> transparentes. Além disso, alguns materiais semicondutores são transparentes<br />

enquanto que outros são opacos.<br />

22.4 – INTERAÇÕES ATÔMICAS E ELETRÔNICAS<br />

Os fenômenos óticos que ocorrem dentro de materiais sóli<strong>dos</strong> envolvem interações<br />

entre a radiação eletromagnética e átomos, íons e/ou elétrons. Duas das mais dessas<br />

interações são polarização eletrônica e transições de energia eletrônica.<br />

(a) Polarização Eletrônica<br />

Um componente de uma onda eletromagnética é simplesmente um campo elétrico<br />

flutuante (Figura 22.1). Para a faixa visível de frequências, esse campo elétrico interage com<br />

a nuvem eletrônica que circunda cada átomo dentro do seu passo de tal maneira a induzir<br />

polarização eletrônica, ou para deslocar a nuvem eletrônica em relação ao núcleo do átomo<br />

com cada mudança em direção (sentido) do camponente de campo elétrico, como<br />

demonstrado na Figura 19.29a. Duas consequências dessa polarização são: (1) alguma parte<br />

da energia radiante pode ser absorvida e (2) ondas de luz são retardadas em velocidade<br />

quando elas passam através do meio. A segunda consequência é manifestada como refração,<br />

um fenômeno a ser discutido na Seção 22.5.<br />

Figura 19.29. (a) Polarização eletrônica que resulta da distorção de uma núvem eletrônica<br />

atômica por um campo elétrico. (b) Polarização iônica que resulta do deslocamento relativo<br />

de íons eletricamente carrega<strong>dos</strong> em resposta a um campo elétrico. (c) Resposta de dipolos<br />

elétricos permanentes (setas) a um campo elétrico aplicado, produzindo polarização de<br />

orientação. (Fonte: O.H. Wyatt e D.Dew-Hughes, Metals, Ceramics and Polymers,<br />

Cambridge University Press, 1974.)<br />

(b) Transições Eletrônicas<br />

A absorção e emissão de radiação eletromagnética pode envolver transições<br />

eletrônicas a partir de um estado de energia para o outro. Para o propósito desta discussão,<br />

consideremos um átomo isolado, o diagrama da energia do elétron para o qual se encontra<br />

representado na Figura 22.3. Um elétron pode ser excitado a partir de um estado ocupado de

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