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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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superfície de fratura intergranular. (Reproduzida com permissão de D.J.Wulpi, Understanding<br />

How Components Fail, American Society for Metals, Materials Park, OH, 1985.)<br />

8.5 - PRINCÍPIOS DE MECÂNICA DE FRATURA<br />

Fratura frágil de materiais normalmente dúteis, tais como aquela mostrada na página 189,<br />

demonstrou a necessidade de um melhor entendimento <strong>dos</strong> mecanismos de fratura.Extensos<br />

esforços de pesquisa ao longo de várias décadas passadas conduziram à evolução do campo da<br />

mecânica de fratura . Conhecimento compilado a partir daí permite quantificação das correlações<br />

entre propriedades de materiais, nível de tensão, a presença defeitos produtoras de trinca e<br />

mecanismos de propagação de trinca. Os engenheiros projetistas estão agora melhor equipa<strong>dos</strong><br />

para se antecipar e, assim ,prevenir falhas estruturais. A presente discussão centra-se sobre alguns<br />

princípios fundamentaisda mecânica da fratura.<br />

Concentração de Tensão<br />

A resistência à fratura de um material sólido é uma função das forças coesivas que existem entre os<br />

átomos.Nesta base, estimou-se que a resistência coesiva teóricade um sólido elástico frágil é<br />

aproximadamente E / 10, onde E é o módulo de elasticidade. As resistências à fratura experimentais<br />

da maioria <strong>dos</strong> materiais de engenharia normalmente caem entre 10 e 1000 vezes abaixo deste<br />

valor teórico. Na década de 1920, A.A.Griffith propuseram que esta discrepância entre a força<br />

coesiva teórica e a resistência à fratura observada poderia ser explicada pela presença de defeitos<br />

ou trincas muito pequenos e microscópicos quesempre existem sob condições normais na superfície<br />

e dentro do interior de um corpo material. Os defeitos são um detrimento para a resistência à fratura<br />

porque uma tensão aplicada pode ser amplificada ou concentrada na ponta, a magnitude desta<br />

amplificação dependendo da orientação e geometria da trinca. Este fenômenos está demonstrado<br />

na Figura 8.7, um perfil de tensão através de uma seção reta contendo uma trinca interna. Como<br />

indicado por este perfil, a magnitude desta tensão localizada diminui com a distância para longe da<br />

ponta da trinca. Em posições bem longe do referido ponto, a tensão é justoa tensão nominal σ o ou a<br />

cargadividida pela seção reta da amostra. Devido à sua capacidade de amplificar um tensão<br />

aplicada em seus locais, estes defeitos (falhas) às vezes denominadas elevadores tensão.<br />

Figura 8.7 - (a) A geometria de trincas superficial e interna. (b) Perfil esquemático de tensão ao<br />

longo da linha X-X' em (a), demonstrando amplificação de tensão em posições de ponta de trinca.<br />

É suposto que umatrincatem uma forma elítica e está orientada com o seu eixo maior<br />

perpendicular à tensão aplicada, a tensão máxima na ponta da trinca, σ m , pode ser aproximada por<br />

σ m = 2 σ o (a/ρ t ) 1/2 (8.1)

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