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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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egiões amorfas, por causa do desalinhamento da cadeia. Assim, o aumento da cristalinidade de um<br />

particular polímero geralmente melhora as propriedades mecânicas. A influência da química de<br />

cadeia e da estrutura de cadeia (ramificação, estereoisomeria, etc..) sobre o grau de cristalinidade<br />

foi discutido no Capítulo 15.<br />

Outras características de cadeia molecular, incluindo massa molecular, influenciam o<br />

comportamento mecânico. Para polímeros de relativamente baixa massa molecular, a resistência<br />

mecânica aumenta com a massa molecular.O estágio físico de polietileno como uma função da<br />

porcentagem de cristalinidade e massa molecular está ilustrado na Figura 16.4.<br />

Figura 16.4 - A influência do grau de cristalinidade e a massa molecular sobre as características<br />

físicas de polietileno. (de R.B. Richards, "Polietileno - Estrutura, Cristalinidade e Propriedades", J.<br />

Appl. Chem., 1, 370, 1951).<br />

Numa base comercial, uma das mais importantes técnicas usadas para melhorar a<br />

resistência mecânica é mediante pré-deformação do polímero, de maneira que êle se torna<br />

orientado, tendo a estrutura esboçada na Figura 16.3e. Poder-se-ía pensar que este processo fosse<br />

análogo ao do fortalecimento por deformação de metais. Pré-deformação por estiramento é<br />

comumente usado para fortalecer materiais de fibra.<br />

Deformação Macroscópica<br />

Alguns aspectos da deformação macroscópica de polímeros semicristalinos merecem a<br />

nossa atenção. A curva tensão de tração - deformação para um material semicristalino, que foi<br />

inicialmente desorientado, está mostrado na figura 16.5; também incluídas na estão a representação<br />

esquemática do perfil da amostra em vários estágios de deformação. Tanto o ponto superior de<br />

escoamento quanto o ponto inferior de escoamento estão evidentes na curva, a qual continua<br />

segundo uma região quase horizontal. No ponto superior de escoamento, forma-se um pequeno<br />

pescoço dentro da seção de extensão da amostra. Dentro deste pescoço, as cadeias ficam<br />

orientadas, o que conduz ao fortalecimento localizado. Consequentemente, existe uma resistência à<br />

continuada deformação neste ponto, e o alongamento da amostra por propagação desta região de<br />

pescoço ao longo do comprimento de extensão; o fenômeno de orientação da cadeia acompanha<br />

esta extensão do pescoço. Este comportamento de tração pode ser contrastado àquele encontrado<br />

em metais dúteis (Seção 6.6), onde uma vez o pescoço seja formado, toda a subsequente<br />

deformação é confinada dentro da região do pescoço.<br />

Figura 16.5 - Curva esquemática tensão de tração-deformação para um polímero semicristalino. Os<br />

contornos de amostra em vários estágios de deformação estão incluí<strong>dos</strong>. (de Jerold M. Schultz,<br />

Polymer Materials Science. copyright1974, p.488. Reimpresso por permissào de Prentice-Hall<br />

Inc., Englewood Cliffs, NJ).

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