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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Figura 16.15 - Diagrama esquemático de um aparelho de molde de compressão. (de F.W.<br />

Billmeyer, Jr., Texbook of Polymer Science, 3a.edição. Copyright 1984 por John Wiley & Sons,<br />

New York. Reimpresso por permissão de John Wiley & Sons, Inc.)<br />

Em moldagem por transferência, uma variação de moldagem por compressão, os<br />

ingredientes sóli<strong>dos</strong> são primeiro fundi<strong>dos</strong> numa câmara de transferência aquecida. Quando o<br />

material fundido é injetado para dentro da câmara do do molde, a pressão é distribuída mais<br />

uniformemente ao longo de todas as superfícies. Este processo é usado com polímero termorrígi<strong>dos</strong><br />

e para peças tendo geometrias complexas.<br />

(c) Moldagem por Injeção<br />

Moldagem por injeção, o análogo polimérico do lingotamento de metais em matrizes, é a<br />

técnica mais largamente usada para a fabricação de materiais termoplásticos. Uma seção reta<br />

esquemática do aparelho usado está ilustrada na Figura 16.16. A correta quantidade de material<br />

peletizado é alimentada a partir de uma silo de carregamento para dentro de um cilindro pelo<br />

movimento de um êmbolo ou pistão. Esta carga é empurrada para a frente para dentro de uma<br />

câmara de aquecimento, onde o material termoplástico se funde para formar um líquido viscoso. A<br />

seguir, o plástico fundido é impelido, de novo movimento do êmbolo, através de um bocal para<br />

dentro da cavidade de um molde vedado; pressão é mantida até que o material em moldagem tenha<br />

se solidificado. Finalmente, o molde é aberto, a peça é ejetada, o molde é fechado e todo o ciclo é<br />

repetido. Provavelmente, o fato mais destacante desta técnica é a velocidade na qual peças podem<br />

ser produzidas. Para termoplásticos, solidificação da carga injetada é quase imediata;<br />

consequentemente, tempos de ciclo para este processo são pequenos (comumente dentro de 10 a<br />

30 s). Polímeros termorrígi<strong>dos</strong> podem também ser molda<strong>dos</strong> por injeção; cura ocorre enquanto o<br />

material estiver sob pressão num molde aquecido, o que resulta em maiores tempos de ciclo do que<br />

para os termoplásticos.<br />

(d) Extrusão<br />

O processo de extrusão é simplesmente a moldagem por injeção de um termoplástico<br />

viscoso através de uma matriz de extremidade aberta, similar à extrusão de metais (Figura 12.2c).<br />

Um parafuso mecânico ou trado (pua ou broca) propele através de uma câmara o material<br />

peletizado, que é sucessivamente compactado, fundido e conformado numa contínua carga de fluido<br />

viscoso. Extrusão ocorre à medida em que esta massa fundida é forçada através do orifício de uma<br />

matriz. Solidificação do comprimento extrusado é acelerada por sopradores ou água atomizada<br />

justo antes de passar num transportador móvel. A técnca é especialmente adaptada para produzir<br />

comprimentos contínuos tendo geometrias de seção reta constantes, por exemplo hastes, tubos,<br />

canais de mangueira, folhas e filamentos.<br />

(e) Moldagem por Sopro<br />

O processo de moldagem por sopro para a fabricação de recipientes plásticos é similar<br />

àquele usado para o sopro de garrafas de vidro, como representado na Figura 14.5. Primeiro, um<br />

pedaço de tubo de polímero é extrusado. Enquanto ainda estiver num estado semifundido, a referida<br />

pré-forma (ou pedaço ) é colocado num molde de 2 peças tendo a desejada configuração do<br />

recipiente a produzir. A peça ôca é conformada mediante o sopro de ar ou vapor d'água sob

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