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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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microestruturais da bainita são tão finos que sua resolução é possível apenas usando microscopia<br />

eletrônica. A Figura 10.9 é uma micrografia eletrônica que mostra um agulha de bainita (posicionada<br />

diagonalmente a partir da posição esquerda baixa para direita alta); ela é composta de uma matriz<br />

de ferrita e partículas alongadas de Fe 3 C. A fase que circunda a agulha é martensita, o tópico para o<br />

qual uma subsequente seção é dirigida.<br />

Figura 10.9 - Micrografia eletrônica de transmissão de réplica mostrando a estrutura da bainita.<br />

Uma agulha de bainita passa do canto esquerdo baixo para o canto direito alto, que consiste de<br />

partículas alongadas de Fe 3 C dentro de uma matriz de ferrita. A fase circundando a agulha de bainita<br />

é martensita. (Reproduzida com permissão a partir de Metals Handbook, Vol.8, 8a.Edição,<br />

Metallography, Structures and Phase Diagrams, American Society for Metals, Materials Park,<br />

Oh, 1973.).<br />

A dependência da transformação da bainita em relação ao tempo pode também ser<br />

representada no diagrama de transformação isotérmica. Ela ocorre em temperaturas abaixo<br />

daquelas nas quais a perlita se forma; curvas de início, término e de meia-reação são justo extensões<br />

daquelas para a transformação perlítica, como mostrado na figura 10.10, o diagrama de<br />

transformação isotérmica para uma liga ferro-carbono de composição eutetóide, que foi estendida<br />

para temperaturas mais baixas. Todas as 3 curvas têm forma de C e têm um "nariz" no ponto N,<br />

onde a taxa de transformação é máxima. Como se pode notar, enquanto a perlita se forma acima do<br />

nariz - isto é, dentro da faixa de temperatura que vai aproximadamente de 540 a 727 o C (1000 a<br />

1341 o F) - a bainita é o produto da transformação para tratamentos isotérmicos em temperaturas<br />

entre cerca de 215 e 540 o C (420 e 1000 o F). As transformações perlíticas e bainítcas são realmente<br />

competitivas entre si e uma vez alguma paorção de uma liga tenha se transformado quer à perlita<br />

quer à bainita, transformação para o outro microconstituinte não é possível sem o reaquecimento<br />

para formar a austenita.<br />

Figura 10.10 - Diagrama de transformação isotérmica para uma liga ferro-carbono de composição<br />

eutetóide, incluindo transformações austenita-à-perlita (A-P) e austenita-à-bainita (A-B). (Adaptado<br />

a partir de H. Boyer, Editor, Atlas of Isothermal Transformation and Cooling Transformation<br />

Digrams, American Society for Metals, 1977,p.28).<br />

De passagem, dever-se-ía mencionar que a cinética da transformação da bainita (abaixo<br />

do nariz na Figura 10.10) obedece a Equação 10.3; isto é, a taxa ( 1 / t 0,5 , Equação 10.2) aumenta<br />

exponencialmente com a elevação da temperatura. Além disso, a cinética de muitas transformações<br />

de estado sólido são representadas por este característica curva em forma de C (Figura 10.10).<br />

Esferoidita<br />

Se um aço tendo microestruturas quer perlítica quer bainítica for aquecido até uma temperatura

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