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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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curvatura resultano ponto de início de deformação plástica, que cresce mais rapidamente com a<br />

elevação da tensão.<br />

Figura 6.9 (a) Comportamento típico tensão-deformação para um metal mostrando deformações<br />

elástica e plástica, o limite proporcional P e o limite de elasticidade convencional σ y , como<br />

determinado usando o método de desvio com deformação 0,002. (b) Comportamento<br />

representativo tensão-deformação encontrado para alguns aços demonstrando o fenômeno do limite<br />

superior do escoamento.<br />

De um ponto de vista atômico, deformação plástica corresponde ao rompimento das ligações<br />

com os vizinhos originais do átomo e a seguir reformar as ligaçòes com novos vizinhos uma vez que<br />

grande número de átomos ou moléculas movem-se uma em relação a uma outra; após a remoção da<br />

tensão eles não se retornam mais às suas posições originais. O mecanismo desta deformação é<br />

diferente para materiais cristalinos e materiais amorfos. Para sóli<strong>dos</strong> cristalinos, deformação é<br />

realizada por meio de um processo chamado escorregamento ("slip") que envolve o movimento de<br />

discordâcias como discutido na Seção 7.2. Deformação plástica em sóli<strong>dos</strong> não-cristalinos (bem<br />

como líqui<strong>dos</strong>) ocorre por um mecanismo de escoamento viscoso, que é delineado na Seção 13.8.<br />

6.6 PROPRIEDADES DE TRAÇÃO<br />

Escoamento e Limite Convencional de Escoamento<br />

Muitas estruturas são projetadas para assegurar que apenas deformação elástica resultará quando<br />

uma tensão for aplicada. É, portanto, desejável conhecer o nível de tensão no qual deformação<br />

plástica começa, ou onde ocorre o fenômeno do escoamento ("yielding"). Para metais que<br />

experimentam esta gradual transição, o ponto de escoamento pode ser determinado como o desvio<br />

inicial a partir da linearidade da curva tensão-deformação; isto é às vezes denominado limite<br />

proporcional, como indicado pelo ponto P na Figura 6.9a. Em tais casos a posição deste ponto<br />

pode não ser determinado precisamente. Como uma consequência, uma convencãofoi estabelecida<br />

onde uma linha reta é constrúida paralelamente à porção elástica dacurvade tensão-deformaçào num<br />

especificado desvio de deformação, usualmente 0,002. A tensão correspondente à interseção desta<br />

linha e a curva tensão-deformação quando ela se curva na região plástica é definida como o limite<br />

convencional de escoamento σ y . 2 Isto é demonstrado na Figura 6.9a.<br />

Para aqueles materiais tendo uma região elástica não linear (Figura 6.5), o uso do método do<br />

desvio de deformação não é possível e a prática usual é definir o limite de escoamento como a<br />

tensão requerida para produzir alguma quantidade de deformação (por exemplo, ε = 0,005).<br />

________________________________________________________________________<br />

2 Resistência é usada em lugar de tensão porque resistência é uma propriedade do metal, enquanto<br />

que tensão está relacionada à magnitude da carga aplicada.<br />

________________________________________________________________________<br />

Alguns aços e outros materiais exibem o comportamento de tensão de tração-deformação<br />

como mostrado na Figura 6.9b. A transição elástica-plástica é muito bem definida e ocorre<br />

abruptamente no que é denominado um fenômeno de ponto de escoamento. No ponto superior de<br />

escoamento, deformação plástica é iniciada com um real decréscimo na tensão. Deformação

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