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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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aços liga, respectivamente.<br />

Figura 10.15 - Diagrama de transformações isotérmicas para um aço ligado (tipo 4340): A,<br />

austenita; B, bainita; P, perlita; M,martensita. (Adaptado a partir de H. Boyer, Editor, Atlas of<br />

Isothermal Transformation and Cooling Transformation Diagrams, American Society for<br />

Metals, 1977, p.181).<br />

Aços nos quais o carbono é o principal elemento são denomina<strong>dos</strong> aços carbono,<br />

enquanto que aços liga<strong>dos</strong> contém apreciáveis concentrações de outros elementos, incluindo<br />

aqueles citado no parágrafo precedente. O Capítulo 12 diz mais sobre a classificação de<br />

propriedades de ligas ferrosas.<br />

PROBLEMA EXEMPLO 10.1<br />

Figura 10.16 - Diagrama de transformação isotérmica para uma liga ferro-carbono de composição<br />

eutetóide e tratamentos térmicos isotérmicos (a), (b) e (c) no Problema Exemplo 10.1.<br />

Figura 10.17 - Superposição do diagrama de transformação isotérmica com aquele de<br />

transformação sob resfriamento contínuo para uma liga ferro-carbono de composição eutetóide.<br />

(Adaptado a partir de H. Boyer, Editor, Atlas of Isothermal Transformation and Cooling<br />

Transformation Diagrams, American Society for Metals, 1977, p.376).<br />

10.6 - DIAGRAMAS DE TRANSFORMAÇÃO SOB CONTÍNUO RESFRIAMENTO<br />

Tratamentos térmicos isotérmicos não são muito práticos para serem realiza<strong>dos</strong> porque uma liga<br />

deve ser rapidamente resfriada a partir de uma temperatura muito alta situada acima do ponto<br />

eutetóide até uma temperatura bastante elevada e aí mantida. A maioria <strong>dos</strong> tratamentos térmicos<br />

para aços envolvem resfriamento contínuo de uma amostra até à temperatura ambiente. Um<br />

diagrama de transformação isotérmica é válida apenas para condições de temperatura constante,<br />

que deve ser modificada para transformações que ocorrem à medida em que a temperatura é<br />

constantemente mudada. Para resfriamento contínuo, o tempo requerido para uma reação se iniciar<br />

e terminar é retardado. Assim as curvas isotérmicas são deslocadas para tempos maiores e<br />

temperaturas menores, como indicado na Figura 10.17 para uma liga ferro-carbono de composição<br />

eutetóide. Um gráfico contendo tais curvas de reação de início e término modifica<strong>dos</strong> é denominado<br />

um diagrama de transformação sob contínuo resfriamento (CCT em inglês). Algum controle<br />

pode ser mantido sobre a taxa de mudança de temperatura dependendo do ambiente de<br />

resfriamento. Duas curvas de resfriamento correspondentes a taxas moderadamente rápida e lenta<br />

estão superpostas e rotuladas na Figura 10.18, de novo para um aço eutetóide. A transformação<br />

começa após um período de tempo correspondente à interseção da curva de resfriamento com a<br />

curva de início de reação e conclui-se ao cruzar a curva de término da transformação. Os produtos<br />

microestruturais para curvas de taxa de resfriamento moderadamente rápida e lenta na Figura 10.18<br />

são perlitas fina e grossa, respectivamente.

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